quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

DUVIDAS EM PROCEDIMENTOS RITUALÍSTICOS - MESTRE DE CERIMÔNIAS

Em 28/09/2017 o Respeitável Irmão Carlos Lunkes, Loja Tiradentes, 2.432, REAA, GOB-PR, Oriente de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná, formula a seguinte questão:

DÚVIDAS EM PROCEDIMENTOS RITUALÍSTICOS - MESTRE DE CERIMÔNIAS

Na nova gestão de nossa oficina ocupo o cargo de Mestre de Cerimônias e gostaria de poder contar com a ajuda do Irmão para corrigir alguns costumes da nossa Loja no que diz respeito ao ritual.
Abaixo algumas dúvidas que tenho nesse momento:
1 - É na Sala dos Passos Perdidos ou no Átrio que devemos nos paramentar? Pois no livro de procedimentos ritualísticos 2009, diz que é no Átrio (Página 127, item 06) e no livro de procedimentos ritualísticos 2016 (Página 136, item 06) que diz que é na Sala dos Passos Perdidos.
Obs. Na página 13 do livro de procedimentos ritualísticos 2016, novamente afirma que é no Átrio que os maçons revestem-se de suas insígnias e paramentos.
Qual está correto?
2 - Quando organizo o cortejo, posso nominar todos os cargos como oficiais ou devo nominar cada cargo?
3 - Quais os objetos que devem ficar sobre o Altar do Venerável Mestre?
Obs. Hoje além do malhete, RGF, RI, a Espada Flamejante e o Ritual para os trabalhos, temos um chapéu preto e uma caveira.
4 - Em votações como devo pronunciar corretamente quando:
Todos do quadro da loja aprovam?
A maioria aprova?
Alguns Irmãos aprovam e outros se abstêm?

CONSIDERAÇÕES.

  1. Antes da sessão é no átrio que o Mestre de Cerimônias reveste os Irmãos com as suas joias e organiza o préstito para o ingresso no Templo. Já na Sala dos Passos perdidos os Irmãos se paramentam (vestem os seus aventais), vestem o balandrau se for o caso, assinam o Livro de Presenças e outros afins relativos aos trabalhos maçônicos antes do ingresso no Templo.
Na próxima revisão dos Procedimentos Ritualísticos deixaremos isso mais claro.
  1. Usualmente o Mestre de Cerimônias comanda a seguinte ordem: Aprendizes, Companheiros, Mestres sem cargo, Oficiais, Dignidades, Mestres Instalados e, por último, o Venerável Mestre que é conduzido pelo Mestre de Cerimônias que vai à frente (conduzindo-o).
Isso pode variar de acordo com quem estiver presente no momento e que podem ser autoridades que desejem entrar em família. Contudo, o que deve ser evitado por ser mera “firula” é o ato de se ficar nominando cargo por cargo.
  1. Sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre (o Altar não é propriedade dele) não fica nenhuma caveira. Já o chapéu não interfere, até porque ele é previsto para todos os Mestres Maçons em Loja do Terceiro Grau. Aliás, o correto no REAA\ seria que o Venerável usasse chapéu em todas as Sessões. Já em Loja de Mestre todos deveriam usar chapéu negro e desabado.
No mais, fica sobre o Altar o que é previsto para os trabalhos como o RGF, RI, rituais e congêneres, malhete, Espada Flamejante, material para o expediente e demais coisas do gênero.
  1. Não existe obrigatoriedade para que o Mestre de Cerimônia faça a contagem dos votos para comunicação ao Venerável, entretanto se isso for costume na Loja ele apenas menciona que a maioria é pela aprovação, ou não, sem a necessidade de contar votos, até porque isso é irrelevante. O que importa é o resultado.
Quem comunica a Loja e dá por aprovado ou não é o Venerável Mestre (isso está previsto no RGF). Se o resultado for empate é do Venerável Mestre o direito do voto de minerva (desempate).
Objetivamente, nas votações é suficiente que o Venerável Mestre proclame o resultado sem necessidade de auxílio do Mestre de Cerimônias, resguardando-se essa prática apenas para situações que realmente mereçam obter esse auxílio.


T.F.A.

PEDRO JUK



DEZ/2017.

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