terça-feira, 13 de dezembro de 2022

INDUMENTÁRIA DO VENERÁVEL MESTRE - PUNHOS.

Em 09.06.2022 o Respeitável Irmão Rubens Batista, Loja Constância, 1147, REAA, GOB, Oriente de Campinas, Estado de São Paulo, apresenta a dúvida seguinte:

 

PUNHOS DO VENERÁVEL MESTRE.


Certa vez, acompanhei o Venerável Mestre de minha Loja em uma visita a uma Loja que trabalha no mesmo rito que a nossa Loja, o REAA e da mesma potência GOB.

O Venerável Mestre foi abordado por um Irmão do quadro que pediu para ele retirar os punhos dos paramentos. O Venerável Mestre questionou o porquê de ter que retirar os punhos. O Irmão respondeu, que só utiliza o punho o Venerável Mestre que vai presidir a sessão!

Está correto este procedimento ou será mais um dos “achismos” que encontramos em alguns procedimentos do REAA?

Se for possível, sua orientação e esclarecimento sobre este assunto.

 

CONSIDERAÇÕES

 

                      Em se tratando do REAA, quem pediu para que o Venerável Mestre visitante retirasse os punhos agiu de maneira completamente equivocada.

Nas Lojas que praticam o REAA, um Venerável Mestre visitante se apresenta com os paramentos completos, isto é, colar e joia, avental e punhos.

Como visitante ele continua a ser Venerável Mestre para o período em que ele fora eleito na sua Loja. Obviamente que ele apenas se utiliza do 1º malhete na sua Loja, e não na em que ele é um visitante.

Em linhas gerais, os punhos simbolizam o poder de um dirigente no contexto legal do seu mandato e nada tem a ver com uso apenas na sua Loja.

Cabe aqui mencionar que um Venerável Mestre ao concluir o seu mandato passa a ser um ex-Venerável, comumente chamado de Mestre Instalado mais recente. Como Mestre Instalado ele não usa mais punhos, já que estes são privativos de um Venerável Mestre.

Vale alertar que esse não é um costume unânime. Alguns ritos possuem outras particularidades nesse sentido. O Rito de York, por exemplo, geralmente não adota o uso de punhos para o Venerável Mestre fora da Loja onde ele é o titular, mas isso é particularidade do Rito de York e não do REAA. Assim, devemos respeitar as características que cada rito possui.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

DEZ/2022

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