quarta-feira, 22 de março de 2017

CORRENTE NO LUGAR DA CORDA

Em 03.03.2017 o Respeitável Irmão Paulo Assis Valduga, REAA, Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, solicita o seguinte esclarecimento:

CORRENTE NO LUGAR DA CORDA DE 81 NÓS


Lendo vossa coluna no JB News 2.346 (vai parar mesmo???!!!), na pergunta Nº 8 - sobre a Corda de 81 Nós que ornamenta nossos Templos no REAA, assaltou-me uma lembrança: na Argentina e Paraguai os Templos (REAA) são ornamentados com uma CORRENTE (corrente mesmo - ao vivo- ou desenhada/pintada); baseado em vossa ampla consideração sobre a pergunta do Irmão Álvaro Cesar, não resta dúvida que no REAA\ o ornamento deve ser a Corda. Entretanto tomo a liberdade de perguntar: porque na Argentina e Paraguai usam uma corrente? Tem algum fundamento? Qual?

CONSIDERAÇÕES.

O símbolo para os ritos maçônicos que o adotam é mesmo a corda.
Quanto à questão do uso da corrente no lugar da corda, provavelmente tenha vindo também da época da Maçonaria de Ofício da Idade Média.
Segundo alguns autores, era costume também na época de que alguns canteiros eram marcados nos seus limites por uma pesada corrente que ia presa às argolas fixadas nas paliçadas (limitavam o espaço de trabalho). Embora esse costume não fosse tão comum devido ao seu custo e ao seu manuseio, algumas construtoras medievais se serviam dessa opção.
No caso da sua questão, eu não poderia afirmar essa possibilidade, mas provavelmente alguém resolveu adotar a corrente no lugar da corda tradicional com base nesse costume. Embora pouco convencional, ao que parece a moda pegou pelas bandas dos “Hermanos”.
Não querendo usar de nenhum trocadilho, o melhor mesmo é não divulgar muito esse símbolo por aqui, senão a turma do “acha bonito” não demorará muito a incluí-lo em algum ritual. E daí Mano... Haja justificativa estapafúrdia para apreciarmos.

T.F.A.

PEDRO JUK


MARÇO/2017

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