Em 03.03.2017 o Respeitável Irmão
Paulo Assis Valduga, REAA, Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul,
solicita o seguinte esclarecimento:
CORRENTE NO LUGAR DA CORDA DE 81 NÓS
Lendo
vossa coluna no JB News 2.346 (vai parar mesmo???!!!), na pergunta Nº 8 - sobre
a Corda de 81 Nós que ornamenta nossos Templos no REAA, assaltou-me uma
lembrança: na Argentina e Paraguai os Templos (REAA) são ornamentados com uma
CORRENTE (corrente mesmo - ao vivo- ou desenhada/pintada); baseado em vossa
ampla consideração sobre a pergunta do Irmão Álvaro Cesar, não resta dúvida que
no REAA\ o
ornamento deve ser a Corda. Entretanto tomo a liberdade de perguntar: porque na
Argentina e Paraguai usam uma corrente? Tem algum fundamento? Qual?
CONSIDERAÇÕES.
O símbolo para os ritos maçônicos que o adotam é
mesmo a corda.
Quanto à questão do uso da corrente no lugar da
corda, provavelmente tenha vindo também da época da Maçonaria de Ofício da
Idade Média.
Segundo alguns autores, era costume também na época
de que alguns canteiros eram marcados nos seus limites por uma pesada corrente
que ia presa às argolas fixadas nas paliçadas (limitavam o espaço de trabalho).
Embora esse costume não fosse tão comum devido ao seu custo e ao seu manuseio,
algumas construtoras medievais se serviam dessa opção.
No caso da sua questão, eu não poderia afirmar essa
possibilidade, mas provavelmente alguém resolveu adotar a corrente no lugar da
corda tradicional com base nesse costume. Embora pouco convencional, ao que
parece a moda pegou pelas bandas dos “Hermanos”.
Não querendo usar de nenhum trocadilho, o melhor mesmo
é não divulgar muito esse símbolo por aqui, senão a turma do “acha bonito” não
demorará muito a incluí-lo em algum ritual. E daí Mano... Haja justificativa
estapafúrdia para apreciarmos.
T.F.A.
PEDRO JUK
MARÇO/2017
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