quinta-feira, 28 de agosto de 2025

PRIMEIRO DIÁCONO NO ENCERRAMENTO - TRANSMISSÃO DA PALAVRA

Em 24/02/2025 o Respeitável Irmão Décio Fraga Júnior, Loja Nilson Alves Garcia, REAA, GOB-GO, Oriente de Goiânia, Estado de Goiás, apresenta a dúvida seguinte:

 

1º DIÁC NO ENCERRAMENTO

 

Gostaria de mais uma vez merecer sua atenção e orientação.

O 1º Diácono, quando do encerramento ritualístico, vem ao Ven Mestre pelo lado norte (direita do mesmo) e faz o sinal do referido grau da sessão em curso (grau 1 ou 2. No 3, tem todo o procedimento dos Cinco Pontos....).

O Diácono, depois que ele recebe a Pal Sagr, ele de novo faz o Sinal para o Ven Mestre ou segue caminho, e ao sair do Oriente, faz a saudação?

 

CONSIDERAÇÕES

 

           No encerramento o 1º Diácono se aproxima do Venerável Mestre e compõe o Sin de Ordem; por sua vez, o Venerável Mestre, também à Ordem, volta-se para o 1º Diácono e ambos desfazem o Sinal pelo Sinal Penal. Destaco que esta composição do Sinal de Ordem, por parte de ambos, assim como seu desfazimento, não se trata de saudação, porém é o ato de cumprir regra de que quem estiver em pé e parado em Loja aberta, deve ficar à Ordem. Dito isto, o Venerável dá na forma de costume a palavra ao 1º Diácono; em seguida, o Venerável volta-se para o Ocidente e fica à Ordem novamente; o 1º Diácono ao receber a palavra imediatamente, sem voltar ao Sinal de Ordem, inicia o seu deslocamento até o 1º Vigilante; ao sair do Oriente saúda o Venerável Mestre pelo Sinal Penal (o Venerável não responde à saudação, apenas se mantém à Ordem).

Todos estes procedimentos se aplicam para os graus de Aprendiz e de Companheiro, já no 3º Grau, o 1º Diácono se coloca à Ordem, momento em que o Venerável Mestre, também à Ordem, volta-se para o Diácono; ambos então desfazem o Sinal, formam os C PPont PPerf e a palavra é transmitida, ao final do que ambos desfazem os C PPont PPerf e o 1º Diácono, sem voltar ao Sinal de Ordem, imediatamente inicia o seu deslocamento até o 1º Vigilante, e a assim a palavra é transmitida sucessivamente pelos C PPont PPerf.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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AGO/2025

PARAMENTOS DIFERENCIADOS DOS VIGILANTES - REAA

Em 22.02.2025 o Respeitável Irmão Jackson Roberto Storck, Loja 13 de Maio II, 2167, REAA, GOB-MT, Oriente de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso, faz a seguinte pergunta.

 

PARAMENTOS DOS VIGILANTES

 

Tenho acompanhado vossas explicações e orientações quanto aos paramentos dos Vigilantes os quais não devem ter aventais diferenciados. Assim constava no SOR que ora não está mais disponível para consulta. Porém no novo Ritual de Mestre continua a informação que estes aventais são diferenciados trazendo neles a joia do cargo. Sendo assim devem eles usar estes ou somente o avental de Mestre e colar conforme orientações anteriores.

 

CONSIDERAÇÕES.

 

Na edição do Ritual do REAA de 2024, por questões de logística e estoque, resolveu-se optar por permanecerem os paramentos diferenciados para os Vigilantes. Assim, segue-se o que consta no ritual vigente (2024).

O SOR para o REAA já foi retirado da página do GOB porque era para os rituais de 2009, os quais já se encontram revogados.

Está previsto um novo SOR para os rituais de 2024 do REAA. Estará a disposição no primeiro semestre de 2026, provavelmente.

Reitera-se, ainda permanecem paramentos diferenciados para os Vigilantes no REAA.

 

T.F.A.

 

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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AGO/2025

 

CÂMARA DO MEIO - LOJA ABERTA NO 3º GRAU

Em 21/02/2025 o Respeitável Irmão Paulo Toledo, Loja Theobaldo Varolli Filho, 2699, REAA, GOB-SP, Oriente de São Paulo, Capital, pede esclarecimentos:

 

CÂMARA DO MEIO

 

Por favor, uma outra dúvida. Existe no GOB as Sessões de "Câmara do Meio"? Não acho referência ou previsão legal sobre isso.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Câmara do Meio é também o nome dado à todas as sessões realizadas em Grau de Mestre Maçom, sejam elas Ordinárias, Magnas e Extraordinárias.

Sobre o Irmão não encontrar nenhuma referência legal a respeito, remeto-o ao Ritual
de Mestre Maçom, REAA, GOB, edição 2024 vigente. Nele, dentre outras, veja o que consta na sua página 14, título 1.3 - Disposição e Decoração do Templo. Certamente ali o Irmão irá encontrar referência sobre o título "Câmara do Meio".

Finalizando, Câmara do Meio é o mesmo que uma Loja aberta do 3º Grau. Iniciaticamente nela somente ingressam aqueles que passaram pela sinuosidade da Escada em Caracol para conhecer a Ac, a Árvore da Vida.

 

T.F.A.

 

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AGO/2025

 

 

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

POSICIONAMENTO DOS PÉS EM ESQ.'.

Em 20.02.2025 o Respeitável Irmão Marco Aurélio Schmidt, Loja Alferes Tiradentes, 2101, REAA, GOB MINAS, Oriente de São João Del Rei, Estado de Minas Gerais, pede explicações para o que segue:

 

POSICIONAMENTO DOS PÉS

 

Imagino que o Irmão tenha passado por um certo volume de indagações e a que eu farei, de certo, outros irmãos talvez também já tenham feito. A intenção de minha pergunta é a título de conhecimento, aprendizado e evolução, nada de contrariedade e indignação. Gostaria de saber a fundamentação da posição dos pés durante o sinal de Ordem no grau 1. Até então todos os autores e na nossa instrução mantínhamos formando 90° sendo o pé esquerdo da marcha para frente e o direito encostado atrás. Agora me deparei com uma nova situação… você poderia por gentileza me embasar nesta atual mudança?

 

CONSIDERAÇÕES

 

               Inicialmente é oportuno lembrar que o 1º Ritual para o simbolismo do REAA na França (1804), por circunstâncias históricas e políticas seguiu boa parte das condutas ritualísticas da Grande Loja dos Antigos de 1751, das quais, por exemplo, a da posição dos pés em esq, já que os Antigos não tinham o hábito de apontar literalmente um dos pés para a frente ao darem o passo ritualístico para comunicar os segredos do Grau.

Outro aspecto a ser considerado é o de que primitivamente a Marcha dos ritos latinos ainda não estava dividida por graus como acontece atualmente. Para se aproximar do Oriente, davam-se simplesmente oito passos "normais".

Nessa conjuntura, o hábito de se apontar um dos pés para a frente ao se aproximar ritualisticamente do Oriente pela Marcha do Grau é costume de outros ritos, mas que também acabariam influenciando, indevidamente, o REAA.

Autores autênticos como Jules Boucher, Renné R. Charlier, Theobaldo Varolli Filho, dentre outros, descrevem diagramas dos passos da Marcha seguindo a referência oblíqua do Pavimento Mosaico, natural no REAA.

Lembra-se também que se primitivamente os pés davam passos normais, então nenhum deles estaria apontado para a frente, senão com o ângulo interno da esquadria formada pelos pés aberta para a frente, ou seja, os pés arranjados tal como o Esq que fica junto ao Comp sobre o L da L aberto em cima do Alt dos JJur.

Na verdade, por falta de observação e comodismo, ao longo dos tempos fomos nos acostumando a copiar procedimentos de outros ritos. Desse modo, quando aparece uma orientação que corrige um equívoco, muitos de nós se mostram contrariados – é a boca que se entortou pelo hábito do cachimbo.

No REAA, o avançar dos passos durante a Marcha dos graus de Aprendiz e Companheiro não deve ser feito se andando de lado, com ombro esq voltado para a frente. Anda-se sim de frente, com o peito voltado para o Oriente, sem arrastar os pés no chão. A cada passo, com os pp uun pelos cc, forma-se uma esq aberta para a frente.

O Pavimento Mosaico com as suas juntas diagonais (oblíquas) que unem os quadrados brancos e pretos, também servem para ordenar os passos do grau e orientar como devem ficar, aproximadamente, os pés apontados.

Ao finalizar vale ressaltar que a posição dos pés em esqnão é uma questão de precisão milimétrica, porém de uma modelagem aproximada. Afinal, praticamos uma Maçonaria simbólica que se expressa, veladamente, por símbolo e alegorias.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK -SGOR/GOB

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AGO/2025

 

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

POSIÇÃO DOS PÉS NA MARCHA

Em 20.02.2025 o Respeitável Irmão Andrei Pinho, Loja Probidade, 4473, REAA, GOB-RS, Oriente de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão:

 

POSIÇÃO DOS PÉS.

 

Busco orientações sobre a marcha de Comp Maç, mais especificamente sobre o posicionamento dos pp?

A dúvida que me assola é se no final os pés ficam alinhados ou em formato de esq?

 

 

CONSIDERAÇÕES

 

              De pronto, vale ressaltar que a Marcha do Comp Maç do REAA inicia-se pelos t pp de Apr, seguidos dos dois pp oobl do Comp. À vista disso, a Marcha do Segundo Grau totaliza c pp.

Como menciona o Ritual, a cada passo os pp uun pelos cc formam uma esq com o ângulo interno aberto para a frente. A referência para a posição dos pp em esq uun pelos cc é a disposição obl do Pav Mosaico, ou a do Esq que fica sobre o L da L.

No que diz respeito ao Sin de Ord, durante a Marcha os t primeiros pp ocorrem com o Sin de Apr, e os d últimos com o Sin de Comp. Concluída a Marcha, faz-se a saudação às Luzes da Loja.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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AGO/2025 

 

NÚMERO MÍNIMO DE MESTRES PARA ABRIR A LOJA

Em 20/02/2025 o Respeitável Irmão Sílvio Scofield, Loja Deus, Luz e Caridade, 0970, REAA, GOB BAIANO, Oriente de Caravelas, Estado da Bahia pede esclarecimentos para o seguinte:

 

NÚMERO DE MESTRES

 

O Ritual de Aprendiz, na página 29 (1.5 Dos Títulos, Joias e Trajes), diz que:

"[...] as Dignidades, acrescidas do Tesoureiro e do Chanceler, constituem-se na administração eleita para dirigir a Loja (3,5 e 7)”; e no 4.4 Comportamento Ritualístico - Com 7 Mestres – “Uma Loja do REAA com a presença mínima de apenas 7 mestres se constitui da seguinte forma: Ven Mestre, 1 e 2 VVig, Orad, Secret Cobr Int e o M de CCer.

Sendo assim, a Loja pode ser aberta sem que a administração da Loja esteja completa e as mesas dos Tesoureiro e Chanceler ficam vazias, sem os respectivos cargos ocupados, entendi certo?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

Veja, uma das questões é puramente administrativa, onde existem sete cargos eletivos na Loja, dos quais três a governam, cinco a compõem e 7 a completam (tornam-na perfeita). Esta é a formação da administração eleita para dirigir a Loja.

Por outro lado, existe também a importante questão iniciática onde, no caso do REAA, é preciso que estejam no mínimo sete Mestres Maçons para abrir a Loja, dos quais as três Luzes (os portadores dos Malhetes), um Orador (fiscal da Lei), um Secretário (que registrar os trabalhos), um Cobridor Interno (Landmark do sigilo/proteção da Loja) e finalmente um Mestre de Cerimônias que é o imediato do Venerável Mestre para cuidar da organização (beleza) dos trabalhos.

               No caso da Loja estar composta por apenas sete Mestres Maçons distribuídos conforme descrito logo acima, a liturgia da transmissão da Palavra ficará temporariamente a cargo do Mestre de Cerimônias, fazendo a vez do 2º Diácono e do Secretário, fazendo a vez do 1º Diácono. Terminada a transmissão da Palavra, o Secretário e o Mestre de Cerimônias retornam imediatamente aos seus lugares de ofício.

Assim, atendendo ao RGF, Art. 96, XXII e o Ritual de Aprendiz do REAA vigente, página 214, item “Com 7 Mestres”, esta seria a disposição dos cargos para se abrir uma Loja no REAA com apenas sete Mestres Maçons.

Finalmente, é bom que se diga que Aprendizes e Companheiros não podem assumir cargos em Loja (RGF, Art. 229, § 1º). À vista disso, ausentes o Tesoureiro e o Chanceler e os trabalhos exigirem as suas presenças, o Orador acumulará o cargo de Tesoureiro e o Secretário o do Chanceler.

 

T.F.A.

 

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AGO/2025

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

IRMÃO ATRASADO - PROCEDIMENTOS

Em 20/02/2025 o Respeitável Irmão Roberto Maia, Loja Porangaba, 4788, REAA, GOB CE, Oriente de Fortaleza, Estado do Ceará, pede esclarecimentos sobre o que segue:

 

IRMÃO ATRASADO

 

Por gentileza, me esclareça uma dúvida sobre o novo ritual, na página 210 - Ir Atrasado:

Não há mais a evolução da bateria na porta, conforme o grau da sessão?

Sempre bater como Aprendiz e só responder como Aprendiz?

Se for no Grau 2 ou 3, como proceder com o Irmão que não seja do Grau?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

Inicialmente, vale salientar que nunca esteve escrito nos rituais esse tal aumento de bateria.

Assim, estipula-se que no caso de Irmão atrasado, não estando presente o Cobridor Externo, o atrasado, em qualquer circunstância, deverá dar apenas e tão somente a bateria universal, que é a de Aprendiz.

Nessa condição, cabe ao Cobridor Interno, ao fazer a verificação, se certificar se o retardatário pode ou não ingressar no Templo naquela oportunidade.

              Quando um retardatário bater na porta pedindo ingresso e o momento não for propício para que ele seja atendido, o Cobridor Interno deve responder com a mesma bateria (de Aprendiz), o que significa que o retardatário deve aguardar até que seja possível seu atendimento – não é recomendável que se interrompa o andamento litúrgico dos trabalhos de imediato para atender um atrasado que deveria ter chegado no horário previsto. Por exemplo, o Secretário ao fazer a leitura da Ata, ter que interrompê-la para que o retardatário seja atendido. Ora, conclui-se primeiro a leitura para só depois atender ao pedido de ingresso.

Atendido o retardatário pelo Cobridor Interno, se o mesmo for conhecido e estiver apto para entrar, o M de CCer, sem nenhuma bateria na porta o conduzirá para entre CCol dentro do Templo para que ele ingresse formalmente de acordo com o Rito.

Caso o retardatário seja um Ir desconhecido, o mesmo deverá ser submetido, no átrio, ao telhamento completo efetuado pelo 2º Exp e demais providências de praxe.

Desse modo, ao finalizar estas considerações, reitera-se: aumento de baterias de grau, batida de alarme, etc., nunca estiveram presentes nos rituais maçônicos. De tudo, o melhor mesmo é não chagar atrasado para não atrapalhar o andamento dos trabalhos, respeitando assim aqueles que exercem a virtude da pontualidade.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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AGO/2025

TRAJE DE AUTORIDADE MAÇÔNICA

 

Em 18/02/2025 o Respeitável Irmão Flávio Augusto Batistela, Loja Solidariedade e Firmeza, 3052, REAA, GOB-SP, Oriente de Dracena, Estado de São Paulo, apresenta a dúvida seguinte:

 

TRAJE

 

Como deve ser a vestimenta de uma autoridade maçônica do GOB, pode ser utilizado os paramentos maçônicos com balandrau ou devemos usar sempre terno quando estivermos com os paramentos de autoridade?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Sob o ponto de vista dos ritos e seus respectivo rituais, uma autoridade se apresenta
trajada conforme o seu rito e vestida com as alfaias da autoridade que se encontra investida.

Os ritos que admitem o uso de balandrau, como é o caso do REAA, mas apenas nas sessões ordinárias, a autoridade pode se apresentar nas sessões ordinárias trajando balandrau e paramentada como autoridade.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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AGO/2025