sábado, 27 de abril de 2019

ESCRUTÍNIO SECRETO EM LOJA DE GRAU 2 - PODE? ESQ. SIMBÓLICO EM SESSÃO ORDINÁRIA DO TERCEIRO GRAU - PODE?


Em 06/12/2018 o Venerável Irmão Gilberto Martins Rocha, Loja Fraternidade Carmelitana, 2.185, REAA, GOB-MG, Oriente de Carmo do Rio Claro, Estado de Minas Gerais, apresenta as questões seguintes pertinentes ao ritual em vigência.

ESCRUTÍNIO SECRETO E ESQ. SIMBÓLICO.

 

1) Embora esteja normatizado no Ritual do Grau I, um escrutínio secreto para admissão de candidato pode ser realizado numa sessão do Grau II se a loja estiver composta naquele Grau?
2) À luz do que contém o último parágrafo da página 16 do Ritual do Grau III (Disposição e Decoração do Templo), deve-se colocar o estrado com o tec\ mor\ em uma sessão ordinária em Câmara do Meio, ou coloca-se o estrado apenas em sessão Magna de Exaltação?

CONSIDERAÇÕES.

  1. No tocante à realização do Escrutínio Secreto em Loja do Segundo Grau, isso não está previsto. O Escrutínio é parte integrante da liturgia do Primeiro Grau (Aprendizes têm o direito de participar) e assim menciona o Ritual de Aprendiz do REAA em vigência no GOB. Nesse sentido, em qualquer situação o Escrutínio somente é realizado em Loja do Primeiro Grau.
  2. No que diz respeito ao estrado (esq\ simbólico) ele somente será colocado quando da realização de uma Sessão Magna de Exaltação. Isso se dá porque assim prevê o Ritual do REAA em vigência do Terceiro Grau do GOB ao mencionar sua colocação durante a cerimônia de Exaltação na página 100 e retirado conforme menciona o mesmo Ritual na sua página 111. Na sequência da mesma Sessão Magna o tablado é novamente colocado durante a teatral exposição da Lenda - vide página 119. Por fim ele é retirado definitivamente da sessão de acordo com o que especifica o mesmo Ritual na sua página 127.
Sobre o que menciona a página 16 do Ritual, o assunto trata apenas dos elementos que decoram a Câmara do Meio, entretanto, adaptados conforme as sessões, Ordinária ou Magna de Exaltação.


T.F.A.

PEDRO JUK


ABR/2019

terça-feira, 23 de abril de 2019

FORMAÇÃO DE UM TRIÂNGULO MAÇÔNICO


Em 04/12/2018 um Respeitável Irmão que pede para não ser identificado, apresenta a seguinte questão:

FORMAÇÃO DE UM TRIÂNGULO


No momento vivo numa localidade e estou com planos de fixar moradia aqui. Infelizmente não temos muitas Oficinas na redondeza e as poucas que temos, não conseguimos ter presença suficiente para ser uma coluna útil aos Irmãos, já que aqui o maior problema é a logística. Por isso gostaria que me tirasse algumas dúvidas.
1.     Para a formação de um triângulo, há necessidade de responder a alguma Loja legalmente constituída ou o Triângulo e independente?
2.     Tinha como lei que para a formação do Triângulo há necessidade de 3 Mestres, porém em algumas literaturas encontrei que há necessidade apenas de 1 Irmão ser Mestre, faço essa pergunta pois a Cidade é extremamente pequena, e sou o único Mestre Maçom da Cidade, os outros cinco iniciados são Aprendizes que ainda não conseguiram elevação, justo pela dificuldade da logística.
3.     Em caso de impossibilidade de reunirmos "oficialmente" como poderíamos fazer para continuarmos nossos estudos aqui em nossa Cidade?

CONSIDERAÇÕES.
Sendo o mais objetivo possível:
1.     Um Triângulo deve responder a uma Obediência e não propriamente uma Loja. Obviamente que os maçons que comporão o Triângulo devem estar gozando de regularidade.
2.     Embora pareça redundante, um Triângulo deve possuir impreterivelmente três Mestres Maçons. Eles formarão a diretoria, portanto devem ser Irmãos regulares portadores do Terceiro Grau.
3.     Oficialmente e de modo precário somente com a formação de um Triângulo autorizado pela Obediência. Outras reuniões que não obedeçam a legalidade não são consideradas. Vocês podem até se reunir por conta própria, porém será uma reunião irregular perante qualquer Obediência.
Como orientação eu sugiro ainda que seja consultada a Potência Maçônica para a qual se pretende prestar obediência. Ela provavelmente indicará, segundo o seu regulamento, os procedimentos legais para a formação do Triângulo.
Por fim, há que se considerar também da viabilidade e legalidade, levando-se em conta se no Oriente onde se pretende fundar um Triângulo, possa, porventura, já existir alguma Loja regular.

T.F.A.

PEDRO JUK


ABR/2019

segunda-feira, 22 de abril de 2019

PINTURA DE SÍMBOLOS DA CÂMARA NO INTERIOR DO TEMPLO


Em 27/11/2018 o Respeitável Irmão Ronaldo Alves da Silva, Loja 13 de Maio 1888, 188, REAA, Grande Loja de Pernambuco, Oriente de Recife, Estado de Pernambuco, pede esclarecimento para o que segue:

PINTURAS DE SÍMBOLOS NO INTERIOR DO TEMPLO.


Tenho acompanhados suas publicações, as quais têm contribuído enormemente para meu crescimento.
Recentemente vi em um ritual de Grande Loja, do REAA, na planta de um templo, o desenho de um Galo, pintado na parede por trás do Primeiro Vigilante e uma Ampulheta na parede, entre o Mestre de Harmonia e o Guarda do Templo.
Soube que esses desenhos já foram encontrados em tempos atrás.
Não encontrei bibliografia a respeito desse assunto.
Agradeceria ao irmão uma orientação sobre o assunto ou indicação de uma bibliografia.

CONSIDERAÇÕES.

Símbolos da Vigilância e da Perseverança (galo) e do tempo e sua brevidade (ampulheta), os mesmos não são apropriados para decorarem as paredes internas do Templo (sala da Loja), mas sim as da Câmara de Reflexão.
Nesse sentido, é inadmissível que um ritual do REAA os mencione aparecendo nas paredes internas da Loja - seja nos lugares mencionados na sua questão ou em qualquer outro lugar - senão na Câmara.
Eu diria que é mesmo lamentável que essas coisas ainda aconteçam, até porque esses símbolos são apropriados para compor a alegoria da Câmara de Reflexão e não como elementos decorativos e dispersos arranjados fora dos seus ambientes apropriados. É preciso que se diga que fora dos seus recintos eles simplesmente não fazem nenhum sentido. Também não deixam o interior da sala da Loja “mais bonita”.
Faz-se cogente compreender que a decoração de uma Loja exprime uma alegoria maior, não cabendo nela, portanto, inserções que deturpem a sua verdadeira mensagem “esotérica”. Em termos de simbologia maçônica autêntica, nada foi idealizado e colocado sem que houvesse motivo e razão para tal. Assim, introduções e retiradas intempestivas de símbolos no conjunto apenas desconstroem o seu significado.
Nesse sentido, obviamente que o Irmão dificilmente encontrará bibliografia autêntica que traga o equivocado transporte de símbolos do interior da Câmara de Reflexão para dentro da sala da Loja (Templo).
Por fim, se porventura alguém lhe disse que isso era comum em tempos atrás, tenha certeza que comum não era e nunca foi. Penso que comum mesmo era o de propositalmente desfigurar a cultura do Rito.


T.F.A.

PEDRO JUK

ABR/2019

domingo, 21 de abril de 2019

SESSÃO MAGNA OU ORDINÁRIA?


Em 27/11/2018 o Respeitável Irmão Pedro Augusto Schmidt Carvalho, Loja Lauro Muller II, 1964, REAA, GOB-SC, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão:

MAGNA OU ORDINÁRIA


Eu tenho uma dúvida sobre a seguinte situação:
No Ritual de Aprendiz as sessões de Filiação e Regularização de Maçons constam como sessões Magnas. E no RGF constam como sessões Ordinárias.
Quem tem precedência para definir o assunto, o Ritual ou o RGF?
Definida a precedência, ela será adotada para todos os assuntos?

CONSIDERAÇÕES:

Não é bem de minha competência interpretar unilateralmente Leis, mas entendo que especificamente nesse caso que envolve o ritual, prevalece o Regulamento Geral da Federação, o que altera o Ritual por ter sido ele editado por Decreto.
De há muito as Sessões de Regularização e Filiação não são mais consideradas magnas, porém Ordinárias:
Art. 108 – As sessões das Lojas serão ordinárias, magnas ou extraordinárias.
§ 1º São sessões ordinárias (o grifo é meu) as:
I – regulares;
II – de instruções;
III – administrativas;
IV – de finanças;
V – de filiações e regularizações de Maçons (o grifo é meu);
No tocante a precedência sobre todos os assuntos eu penso que o mais prudente seria o de analisar caso por caso, sem o laudatório generalizado.


T.F.A.

PEDRO JUK

ABR/2019

O USO DO CHAPÉU NO REAA


Em 26/11/2018 o Respeitável Irmão Flávio Augusto Batistela, Loja Solidariedade e Firmeza. 3.052, REAA, GOB-SP, Oriente de Dracena, Estado de São Paulo, solicita o seguinte esclarecimento:

USO DO CHAPÉU

Meu irmão. Tire-me uma dúvida, nas sessões no grau de Mestre-Maçom, o ritual relata ser facultativo o uso do chapéu. Isso vale apenas para as sessões magnas ou as ordinárias também?
Outra coisa. Poderia apenas o Venerável usar o chapéu nessas sessões, ou teria que ser todos os irmãos?

CONSIDERAÇÕES.

No rigor da ritualística pertinente ao REAA, o que deveria acontecer é que nas sessões dos graus de Aprendiz e Companheiro, apenas o Venerável Mestre usasse o chapéu preto e desabado, já nas sessões de Câmara do Meio todos os Mestres deveriam usá-lo.
Na Maçonaria francesa (berço do REAA) esse costume historicamente se explica numa comparação à atitude do Rei que, diante dos seus súditos (Aprendizes e Companheiros), em consonância à sua autoridade, somente ele aparece coberto, enquanto que o rei, diante dos seus pares (Mestres), em sinal à igualdade, todos devem permanecer cobertos.
Há ainda uma questão metafísica relacionada ao uso da cobertura, principalmente daquela haurida das tradições hebraicas onde menciona a submissão do homem a Deus. Embora não seja esse o mote da questão, mesmo assim não há como negar a inquestionável influência do misticismo hebraico na liturgia do REAA (vide a sua história).
Infelizmente essas tradições não raras vezes são esquecidas ou deixadas “a critério do Venerável”, como ocorre no nosso ritual.
Embora importante para a liturgia maçônica, no Ritual de Mestre do REAA em vigência no GOB, a cobertura é mencionada apenas de modo “opcional” e se dá tão-somente na Sessão Magna de Exaltação (se o Venerável quiser).
Dado a isso e respondendo parte da sua questão, desafortunadamente o uso do chapéu atualmente no REAA\ está previsto apenas à sessão Magna de Exaltação, e mesmo assim a juízo do Venerável Mestre.
No que diz respeito à outra parte da sua questão, sobre apenas o Venerável Mestre usar o chapéu na sessão onde ele está previsto, eu penso que não, pois se a opção for a de usar a cobertura, então todos devem usá-lo e não apenas o Venerável, sobretudo por se tratar do Grau de Mestre Maçom do REAA.
Somente para ilustrar, vou citar alguns rituais antigos do REAA no GOB, cujos quais já previam a utilização do chapéu preto por “todos os Irmãos” no grau de Mestre Maçom. Quem se interessar pode neles conferir: 1 - Rit\ Esc\ Ant\ e Ac\, Ritual do 3º Grau – Mestre, Adotado pelo Supremo Conselho do Brasil, Rio de Janeiro, 1907; 2 - Rit\ Esc\ Ant\ e Ac\, Ritual do 3º Grau – Mestre, Adotado pelo Supremo Conselho do Brasil em 1º de Julho de 1898, Rio de Janeiro, 1934; 3 - Grande Oriente do Brasil, Ritual do 3º Grau – Mestre do Rito Escocês Antigo e Aceito, Edição 1955; 4 - Grande Oriente do Brasil, Ritual do 3º Grau – Mestre do Rito Escocês Antigo e Aceito, Edição 1959; 5 - Grande Oriente do Brasil, Ritual, Rito Escocês Antigo e Aceito, 3º Grau – Mestre, Elaborado com a colaboração da oficina chefe do Rito, Aprovado e adotado pelo GOB, 1981.
Espero ter contribuído, lembrando que estou trabalhando nas orientações para os Rituais em vigência no GOB. Já tenho enviado paulatinamente correções e esclarecimentos, pelo que estou ainda aguardando que o Poder Central coloque em operação na plataforma do GOB-RITUALÍSTICA para consulta. Também devo tratar da questão do uso na cobertura com a atenção que ela merece.


T.F.A.

PEDRO JUK


ABR/2019.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

NO REAA - FALAR SEM O SINAL DE ORDEM


(Eu, Irmão Pedro Juk, preferi omitir o nome, o Oriente e a Loja do consulente por razões óbvias).

Um Respeitável Irmão de uma Loja praticante do REAA, GOB-PR, Estado do Paraná, apresenta a questão seguinte:

FALAR SEM O SINAL DE ORDEM


Mano, boa noite!
Vou assumir o primeiro malhete da nossa Oficina em breve, e gostaria que o Irmão me desse uma luz.
No Oriente, se o Irmão quiser ele pode falar sentado. Em visita a várias Lojas de diversas Obediências, inclusive em nossa Loja acontece o mesmo, quando um Irmão faz o uso da palavra após protocolarmente dirigir as Luzes e aos demais Irmãos, desfazem o Sinal de Ordem sem autorização do Venerável.
Isso já faz parte dos costumes dos Veneráveis e Ex-Veneráveis. Costume feio é claro!
Como devo proceder principalmente com os visitantes?
E os demais Irmãos que tem Ofício no Oriente?
Nosso atual Venerável autoriza qualquer Irmão que está no Oriente a desfazer o Sinal. Está certo ele?
Como sou considerado um Irmão “chato” no que tange a fazer uma Ritualística correta, preciso de suas orientações para fazer um Veneralato que agrade a gregos e troianos.

CONSIDERAÇÕES.

Eu já comentei e escrevi bastante sobre esse caso, mas infelizmente são poucos os maçons que gostam de ler, e menos ainda aqueles que dão importância e respeitam as regras ritualísticas em alguns casos.
No tocante ao Oriente, é costume antigo e herdado das hoje extintas Lojas Capitulares que os ocupantes do espaço oriental da Loja possam falar sentados, desde que o Ritual não determine o contrário.
Assim, se o ocupante do Oriente por deferência resolver falar em pé (é o que geralmente acontece atualmente), ele então fala à Ordem (compondo o Sinal de Ordem). Cabe lembrar que é regra consuetudinária e universalmente aceita que em alguns ritos, no caso o REAA, estando em Loja aberta, o maçom que estiver em pé deve ficar à Ordem. Ora, isso é notório no simbolismo do escocesismo.
Infelizmente, o que tem ocorrido é a falta de bom senso, sobretudo pelo mau costume e exagero de certos Veneráveis quando utilizam o tal do “podeis falar a vontade”. Pior ainda são aqueles Irmãos que “acham” que por estarem no Oriente podem simplesmente, nessa ocasião, desfazer o Sinal por própria conta (sem autorização).
Na realidade tudo isso nada mais é do que erro crasso em Maçonaria, portanto deve ser coibido e não sofrer ainda a conivência do Venerável.
Lembro que um Venerável deve ser o guardião das práticas ritualísticas e não deturpá-la em nome do comodismo ou sei lá do quê. Nesse sentido, o dirigente da Loja deve ser comedido nas suas ações e usar sempre do bom senso, autorizando alguém falar a vontade apenas nas ocasiões que de fato o momento necessite (idade avançada do Irmão, leitura de um texto que careça ser seguro pelas mãos, deferência respeitosa a uma autoridade, etc.). O que não se pode é o exagero, ao ponto de se tornar regra o falar em pé sem Sinal – seja no Oriente ou no Ocidente.
Cabe salientar que alguém em pé, se autorizado a falar sem sinal, antes, com o Sinal ainda composto, deve primeiro se dirigir protocolarmente às Luzes da Loja e outros como de costume (isso não é saudação). Só a parti daí é que ele, estando autorizado, desfaz o Sinal para usar da palavra. Concluída sua fala, compõe novamente o Sinal, porém desfazendo-o antes de sentar (isso também não é saudação).
Ao final penso que precisamos exercer as virtudes da igualdade e da humildade nas nossas ações. Em Maçonaria ninguém deve ter regalias por portar um título distintivo ou qualquer outra coisa similar. Indubitavelmente a não observação desse princípio é costume de caráter temerário e contrário aos propósitos iniciáticos.
No que diz respeito a como o Venerável Mestre deve proceder nessa ocasião, digo que ele deve simplesmente cumprir a regra. Portanto ele não deve a todo o momento autorizar aleatoriamente os usuários da palavra a falarem sem o Sinal. Inclusive ele precisa alertar a todos que ninguém está dispensado de desfazer o Sinal sem ser por ele antes autorizado, salvo se o Ritual determinar o contrário.
A propósito, o Orador também não deve ser conivente com práticas equivocadas ou de geometria delituosa. Especialmente o promotor da Lei deve saber que existem as regras escritas e as consuetudinárias, essas últimas fundadas nos costumes (costumeiro, habitual) e elas devem ser seguidas e cumpridas, pois afinal são elas muitas que vezes determinam o arquétipo do Rito.
Sob outro aspecto e de efeito prático, sem dúvida a manutenção da rigorosidade de se falar em se estando à Ordem também evita que, pelo desconforto do Sinal composto, apareçam os prolongados discursos rançosos e amparados por um excessivo lirismo que só servem para esgotar a paciência dos outros, ao contrário de contribuir para com a beleza dos trabalhos.
Sendo assim, ratifico o seguinte:
a)    Qualquer obreiro em pé no REAA fala à Ordem.
b)    O Venerável Mestre tem a prerrogativa de autorizar alguém a falar a vontade, porém não deve fazê-lo corriqueiramente. Dessa forma, ninguém por conta própria deve desfazer o Sinal para fazer uso da palavra – isso vale inclusive para Mestres Maçons Instalados.
c)     Os que têm a prerrogativa de falar sentado, se resolverem falar em pé, falam à Ordem.
d)    Regras, sem regalias, são para ser cumpridas; o bom senso opera em todas as situações.
Concluindo, o Venerável Mestre, para que evite dissabores e o torcer de narizes, ao se deparar com essas situações na Loja deve imediatamente marcar uma Sessão de Instrução e ensinar ao quadro o modo correto de como proceder nesse caso. Havendo visitantes e para se prevenir de situações constrangedoras, o Venerável Mestre deve avisar ainda no átrio e antes do ingresso para os trabalhos, que a Loja, cumprindo a regra do Rito não admitirá que ninguém sem autorização dispense o Sinal durante o uso da palavra. A propósito, um Venerável deve agradar à tradição, os usos e os costumes do Rito e não “aos gregos e aos troianos”.


T.F.A.

PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística – GOB

ABR/2019