terça-feira, 9 de dezembro de 2025

VIGILANTE FORA DO SEU LUGAR

Em 27.06.2025 o Respeitável Irmão Moisés Pinho, Loja Guardiões da Fenix, 4768, REAA, GOB-PB, Oriente de João Pessoa, Estado da Paraíba, pede esclarecimentos para o seguinte:

 

FORA DO LUGAR

 

Irmão Pedro Juk, com o devido respeito, gostaria de esclarecer uma dúvida ritualística:

Durante uma sessão, ao apresentar um estudo no interior do Templo, o Primeiro Vigilante se afastou momentaneamente de sua coluna. Nessa ocasião, foi solicitado que outro Irmão ocupasse seu posto.

Minha pergunta é: há realmente necessidade de substituir o Primeiro Vigilante nesse caso, considerando que ele continua presente na Loja e exercendo uma função autorizada, ainda que momentaneamente afastado de sua cadeira?

Entendo que a substituição se justifica quando o cargo não pode ser exercido, mas nesse caso o Irmão continuava em plenitude de suas funções. Gostaria de compreender melhor essa prática, à luz da ritualística e das tradições que seguimos.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Isso não passa de puro excesso de preciosismo.

No caso, o Vigilante não se ausentou dos trabalhos, isto é, permaneceu presente nos trabalhos e ministrando uma instrução, ainda que fora do seu lugar, o que é perfeitamente admissível.

Assim, em uma situação como essa não há necessidade de um outro Irmão preencher o cargo. Não há problema algum se o Vigilante sair temporariamente do seu lugar.

É lamentável que ainda existam procedimentos impróprios como o mencionado na questão, que somente atrapalham o dinamismo aos trabalhos.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

USO DO CHAPÉU PELO VENERÁVEL - LOJA DE MESA

Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Jairo Amaral, Loja Estrela de São Gabriel, 1987, REAA, GOB-ES, São Gabriel da Palha, Estado do Espírito Santo, apresenta a questão seguinte:

 

USO DO CHAPÉU

 

Ainda relativo ao uso pelo Ven Mestre do chapéu por ser algo recentemente reintegrado ao REAA do GOB.

Nas Sessão de Banquete Ritualístico o Ven Mestre deve usar o chapéu ou não? Por ser uma sessão que não se institui ou se consagra algo, sendo no meu entendimento algo comemorativo, precisa-se usar?

Outro ponto, considera-se sessão magna um banquete ritualístico?

 

CONSIDERAÇÕES

 

O ritual em vigência de Banquete (Loja de Mesa) constante dos Rituais Especiais (Sessões Exclusivas), 2016, ainda não prevê o uso do chapéu para o Venerável Mestre. Nesse sentido, ainda não há obrigatoriedade do seu uso (chapéu negro de aba mole).

             Na medida em que chegarem as revisões dos Rituais Especiais, dos quais o de Loja de Mesa, no REAA o chapéu terá o seu uso para o Ven Mestre reintroduzido.

Deverá ser alterado também o equivocado título de Banquete Ritualístico, passando apenas para a denominação correta de Loja de Mesa, a qual é aberta ritualisticamente em uma sessão ordinária.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

IRMÃO COM DIREITOS SUSPENSOS

Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão David de Oliveira Monteiro, Loja Segredo e Paz, 3587, sem mencionar o Rito, GOB-PB, Oriente de João Pessoa, Estado da Paraíba, apresenta a questão seguinte:

 

IRMÃO SUSPENSO

 

Meu irmão, uma dúvida surgida no âmbito de nossa loja me traz a esse pedido de informação.

Um irmão suspenso temporariamente, já em cumprimento do tempo de suspensão, pode permanecer nos grupos de WhatsApp da loja (grupo geral); (Mestres IInst); (Mestres); (Tesouraria)?

Agradeço mais uma vez, meu irmão por sua sempre brilhante contribuição!

 

CONSIDERAÇÕES

 

Em tese, penso que se este Irmão teve legalmente seus direitos maçônicos suspensos, enquanto vigorar a sua suspensão ele não deve participar de grupos oficiais da Loja.

         Não obstante o GOB geralmente não interferir em grupos de WhatsApp restritos às suas Lojas, é notório que em muitos desses grupos são abordados assuntos pertinentes aos trabalhos regulares. Com isso, é prudente que Irmãos irregulares não participem desses grupos.

Estas considerações têm apenas caráter consultivo e não oficial, até porque esta não é matéria relacionada ao ofício da Secretaria Geral de Orientação Ritualística.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK – SGOR/GOB

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DEZ/2025

 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

SIGNIFICADO DOS PASSOS NA MARCHA DO GRAU

Em 23.06.2025 o Respeitável Irmão Yuri Gomes Duarte, Loja Ovídio de Moraes Leal, 2420, REAA, GOB-RS, Oriente de Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul, faz a pergunta seguinte:

 

SIGNIFICADO DOS PASSOS

 

Em relação à marcha do Aprendiz Maçom, existe algum simbolismo referente a cada passo da marcha? Por exemplo, dizer que primeiro simboliza sua Luta, disposição que deve ter para dedicar-se aos conhecimentos do Grau; o segundo simboliza a Perseverança, indicando que um Maçom deve ser forte e trabalhar com prudência e sem temor; já o terceiro simboliza a Fraternidade, símbolo da Amizade e União, que deve aglutinar todos os Maçons. Tem algum embasamento simbólico?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

A Marcha, ou os Passos do Grau, comum em alguns ritos maçônicos, principalmente os franceses, é a forma simbólica com que ritualisticamente o Iniciado deve se aproximar do Altar, ou da Cadeira do Mestre.

No caso do REAA, primitivamente não existia divisão de Marchas por grau simbólico. Inicialmente eram dados, de uma só vez, “oito passos seguidos e normais” em linha reta na direção do Oriente.

Com a aparição do primeiro ritual para o simbolismo do REAA, em 1804 na França, os oito passos primitivos da Marcha foram paulatinamente sendo divididos e distribuídos entre os três graus do simbolismo. Com suas próprias características, apareciam, ao longo dos séculos XIX e XX os grupos de passos para o Apr, o Comp e o Mestre.

        No fim das contas, os passos, com características próprias, acabariam se transformando na alegoria da Marcha do Grau, a qual ganhou individualmente significado iniciático de aprimoramento – quanto mais perto da Luz, mais evoluído é o obreiro.

Como estágios iniciáticos, cada uma das etapas alcançadas na aproximação do Oriente, corresponde à idade iniciática do maçom (idade simbólica).

Sob o aspecto esotérico, os passos do 1º Grau revelam ao Iniciado a intuição, do 2º, a análise, e do 3º, a síntese; a retidão, o domínio e a experiência, até encontrar a Luz.

Ainda sob o aspecto esotérico, os passos dados nos graus de Apr e Comp refletem as ações da materialidade, enquanto que os do 3º Grau, a da espiritualidade.

Nesse contexto, o romper da Marcha do 3º Grau significa o Iniciado alcançando o final da jornada, à porta da Grande Iniciação. Os movimentos característicos destes últimos passos simulam os solstícios e o movimento anual e aparente do Sol – a relação solsticial, a morte e a ressurreição da Natureza são partes do misticismo maçônico.

Finalmente, sob conotação histórica a Marcha simboliza também os anos que um Iniciado na Arte se obrigava a cumprir para servir seu Mestre antes de receber sua carta de Ofício. Este é, sob o meu podo de vista, um ensaio resumido e lógico do que significam sequencialmente as Marchas no simbolismo do REAA.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK – SGOR/GOB

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DEZ/2025

COMISSÃO DE INSTALAÇÃO/COMISSÃO DE RECEPÇÃO

Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Eduardo Cunho, Loja José Muniz de Carvalho, 2238, REAA, GOB-GO, Oriente de Itapuranga, Estado de Goiás, apresenta a seguinte questão:

 

COMISSÃO INSTALADORA

 

Eminente Secretario Pedro Juk, quando na entrada da Comissão Instaladora o Venerável solicita ao Mestre de Cerimônias formar uma guarda com 4 mestres e ir chamar a Comissão para dar entrada ao Templo, a guarda sai com o Mestre de Cerimônias e depois volta e faz o pálio, ou já fica dentro do templo (não sai do templo) e forma o pálio?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Para a entrada da Comissão Especial de Instalação não há "guarda". O que de fato é formada, conforme menciona o Ritual de Instalação e Posse atual, é uma Comissão de Recepção, composta por quatro Mestres Maçons (no novo ritual que virá em 2026 serão cinco Mestres).

Assim, esta Comissão de Recepção, conforme o ritual de Instalação vigente, se coloca dentro do Templo, com dois Irmãos armados de espada ao Norte e dois ao Sul.

          A Comissão Especial de Instalação, que aguarda no Átrio, é conduzida para dentro do Templo apenas pelo M de CCer. À passagem da Comissão Especial de Instalação pela Comissão de Recepção colocada ao Norte e ao Sul (mais ou menos no meio do Ocidente), os Irmãos da Comissão de Recepção formam uma Abóbada de Aço, não pálio.

Logo que a Comissão Especial de Instalação passar, os Irmãos da Comissão de Recepção abaixam as suas espadas.

À vista disso:

1 - A Comissão de Instalação não entra escoltada por nenhuma Guarda. Apenas o M de CCer., à frente, conduz o dispositivo para dentro do Templo.

2 - A Comissão de Recepção não sai do Templo. Para a recepção, ela permanece dentro do Templo e forma a Abóbada de Aço.

3 - É isto que consta no ritual de Instalação e Posse vigente no GOB.

4 - Abóbada de Aço: espadas do Norte e do Sul ao alto com as pontas cruzadas. Os recepcionados passam por baixo dela.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

domingo, 7 de dezembro de 2025

COMISSÃO DE RECEPÇÃO - BANDEIRA E AUTORIDADES

Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Valcir Vianna Martins, Loja Gênesis, 3089, REAA, GOB-RS, Oriente de Cachoeirinha, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:

 

COMISSÃO DE RECEPÇÃO

 

Tenho uma pergunta ao nobre Irmão: No REAA, em algumas ocasiões, a Comissão da Guarda de Honra deve ser formada por 7 mestres devidamente armados com a espada? E ao recepcionar as devidas autoridades deve formar a abóbada de ferro cruzando as espadas? ou é igual a Comissão que recepciona o Pavilhão Nacional (formada por 3 IIr) sendo M de CCer e 2 DDiác?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Nesse caso, especificamente, a Guarda de Honra só é formada para escoltar o Pavilhão Nacional – vide o Decreto 1476/2016 que dispõe sobre o Cerimonial da Bandeira Nacional, no GOB.

Todos armados de espadas, a Guarda de Honra é composta pelo Mestre de Cerimônias e mais dois Mestres Maçons (os DDiác., por exemplo). Nas sessões magnas a Guarda escolta a Bandeira durante o seu ingresso e retirada formal do Templo.

Já, a Comissão de Recepção não é a mesma coisa que Guarda de Honra, portanto são elementos distintos no dispositivo. A Comissão de Recepção, como bem diz o seu nome, recepciona, nas sessões maganas, as autoridades maçônicas conforme a Faixa que cada uma delas pertence (Artigos 219 e 220 do RGF), inclusive o Bandeira Nacional, que é a maior autoridade dentro na Loja.

Assim, o Pavilhão é escoltado por uma Guarda de Honra composta por três Mestres, e recepcionado por um a Comissão de Recepção composta por treze Mestres Maçons armados de espadas e munidos de estrelas, os quais se posicionam, sete ao Norte e seis ao Sul. À passagem da Bandeira Nacional pela Comissão, seus membros abatem espadas.

A Bandeira Nacional, por ser a mais alta autoridade presente, é sempre a última a entrar e a primeira a sair. Seu condutor a conduz sempre na vertical, ou sobre o ombro inclinada para trás, nunca a inclinando para a frente – a Bandeira não se abate e nem se curva para ninguém.

No tocante ao ingresso das demais autoridades mencionadas no RGF, a Comissão de Recepção não lhes abate espadas, porém forma a Abóbada de Aço, sob a qual passarão os recepcionados. O número de componentes da Comissão de Recepção pode variar de acordo com a Faixa que cada autoridade pertence. O número de componentes e as respectivas formalidades encontram-se no Ritual de Aprendiz, REAA, edição 2024 vigente, dele às páginas 66 e seguintes, Título 2.7 Recepção de Autoridades e Portadores de Títulos de Recompensas.

Para melhores esclarecimentos, se faz cogente consulta no ritual mencionado, no Decreto 1476/2016 e nos Artigos 219 e 220 do RGF.

 

T.F.A.

 

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

RETIRADA DEFINITIVA E TEMPORÁRIA DO TEMPLO

Em 21/06/2025 o Respeitável Irmão Marcio Franco, Loja Obreiros de Sião, 3727, REAA, GOB-SP, Oriente de Sorocaba, Estado de São Paulo, apresenta a pergunta seguinte:

 

RETIRADA DEFINITIVA E TEMPORÁRIA

 

Tenho uma dúvida com relação a saída e entrada do templo, não definitivo. No ritual REAA 2024 na página 43 temos uma explicação para a saída definitiva, mas não encontrei explicação para a saída e entrada temporária, ação que realizamos principalmente nas cerimônias de instalação do Ven Mestre.

Abaixo encontrei esta explicação no seu blog:

"No caso de saída definitiva do Templo, o retirante, próximo à porta, deve antes saudar pelo Sin às Luzes da Loja”.

“Se a retirada não for definitiva. não haverá saudação - nem na saída e nem no retorno."

Como não temos isto no ritual geralmente causa duvidas na loja, qual o procedimento devemos tomar?

 

CONSIDERAÇÕES

 

              Veja, existem duas situações nesse caso, a da cobertura do Templo a quem vai se retirar em definitivo (não volta mais), e a da cobertura temporária, a quem se retira apenas pelo tempo que se fizer necessário (retorna aos trabalhos).

Quem for se retirar definitivamente deve antes depositar o seu óbolo, se ainda não o tiver feito. Nesse caso, o M de CCer conduz primeiramente o retirante até o Hospitaleiro para a coleta do óbolo. Ato seguido se dirige até a porta para a saída definitiva. Ao sair o retirante pára e saúda às Luzes da Loja, na forma de costume.

Já na saída temporária podem existir diversas situações, como por exemplo, de ter o Templo coberto por transformação de Loja e posterior retorno, por necessidades fisiológicas, nos procedimentos para aumentos de salário, etc. Nesse caso, o retirante sai e depois retorna aos trabalhos. Se for o caso também não precisa antecipar o seu óbolo e nem saudar as Luzes.

Por serem procedimentos óbvios, entende-se que não são necessários se fazerem presentes no ritual. Ademais, uma Loja deve estar preparada para atender casos recorrentes, tais como esse.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

OCUPAÇÃO DE CARGOS POR VISITANTES

Em 20.06.2025 o Respeitável Irmão Celso Mendes de Oliveira Jr., Loja Pioneiros de Mauá, 2000, REAA, GOB-RJ, Oriente de Magé, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte questão:

 

OCUPAÇÃO DE CARGOS

 

Gostaria de tirar uma dúvida e, se possível, pedir sua orientação. Embora eu saiba que não exista uma lei específica que determine isso, mas pelo bom senso e pela tradição da nossa Ordem, o correto não seria que o Venerável Mestre priorizasse, primeiramente, ocupar todos os cargos da Loja com os Mestres Maçons e Mestres Instalados do próprio quadro, e somente se restarem cargos vagos, preencher com IIr visitantes da Federação (GOB)? E, somente após todos os cargos estarem preenchidos, é que os Mestres Maçons e Mestres Instalados visitantes ou não poderiam tomar assento nas colunas ou no Oriente, como convidados?

Salvo, é claro, as autoridades maçônicas, que já ocupam o cargo que representam, e, portanto, não estão sujeitas a essa regra.

Aproveito para solicitar sua ratificação sobre outro ponto, de forma bem objetiva: é correto afirmar que Mestres de outras Potências não podem, em hipótese alguma, “trabalhar” nas Lojas da Federação, ou seja, não podem exercer qualquer cargo, nem mesmo de forma temporária, como Ad hoc, conforme claramente previsto no Art. 229 do RGF?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

No que diz respeito a ocupação de cargos, segue-se o que está previsto nos diplomas legais. Ocupação de cargos em Lojas do GOB somente por Mestres Maçons ativos pertencentes à Lojas do Grande Oriente do Brasil. É o que menciona o Art. 229 do RGF.

Em relação ao preenchimento de cargos, obviamente que o mais lógico é que primeiramente os Mestres do quadro preencham eventuais cargos vagos, para só depois se lançar mão de visitantes para este mister, desde que sejam Irmãos pertencentes à Lojas da Federação (GOB) – prevê o Art. 229 que só assumem cargos em Lojas do GOB, Irmãos regulares e em atividade do GOB.

Mestres Maçons Instalados, ocupam lugar no Oriente, abaixo do sólio em lugar determinado pelo Ritual. Portadores do título honorífico de Mestre Instalado são autoridades integrantes da Faixa 1 no Protocolo de Recepção de Autoridades e Portadores de Título de Recompensa – RGF, Art. 219, §2º, I. Isso não impede que MM IInst ocupem cargos em Loja, desde que atendidos os preceitos regulamentares.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025

SAUDAÇÃO ÀS LUZES - USO DA PALAVRA

Em 19.06.2025 o Respeitável Irmão Sílvio Scofield, Loja Deus, Luz e Caridade, REAA, GOB BAIANO, Oriente de Caravelas, Estado da Bahia, apresenta o que segue:

 

SAUDAÇÃO ÀS LUZES

 

Nossa dúvida de hoje é a respeito da Palavra a Bem da Ordem...

Temos tido várias instalações de VV MM em nossa região. Nelas, contamos

com a presença de Sapientíssimos e Eminente, inclusive o G M Estadual.

Nesse caso, quando vamos saudar as Luzes da Loja e temos a presença

do Eminente G M E e de algum Sapientíssimo. Como deve ser a nossa saudação?

Saudamos primeiro as Luzes da Loja e depois a maior autoridade, no caso o Sapientíssimo e depois o Eminente G M E ou devemos saudar em outra ordem?

 

CONSIDERAÇÕES

 

Primeiramente é preciso ressaltar que quando alguém for fazer o uso da palavra em Loja, não estará antes fazendo nenhuma saudação, até porque, como preconiza o Ritual de Aprendiz do REAA (2024) na sua página 43, saudações em Loja somente serão feitas ao Ven Mestre durante a entrada e saída do Oriente, às Luzes da Loja quando da entrada pela Marcha do Grau, e finalmente quando um Ir precisar se retirar definitivamente do Templo. Fora estas ocasiões, não existem saudações.

               O ato de se dirigir às Luzes, Autoridades, etc., quando se faz o uso da palavra, não é saudação maçônica, porém é o modo protocolar de se dirigir à Loja – vide explicações na página 209 do Ritual de Aprendiz do REAA vigente, item “Protocolo de se dirigir à Loja”.

Desse modo, quando um Ir precisar se dirigir à Loja, independentemente da Autoridade que esteja presente, ele o faz protocolarmente na seguinte ordem: primeiro menciona as Luzes da Loja (Ven Mestre, 1º e 2º VVig), depois genericamente às Autoridades presentes (sem precisar nomina-las uma a uma), Mestres, Companheiros e Aprendizes.

De tudo, a regra principal é que os primeiros a serem mencionados nessa ocasião serão sempre os cargos das Luzes da Loja (detentores dos malhetes), depois as Autoridades presentes, sejam elas o Grão-Mestre Geral, o Estadual, Sapientíssimos, Eminentes, etc.

 

 

T.F.A.

 

 

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DEZ/2025

LUA EM QUARTO CRESCENTE - REAA

Em 19.06.2025 o Respeitável Irmão Geraldo Pires Luz, Loja União e Justiça, 4232, REAA, GOB MINAS, Oriente de Coronel Fabriciano, Estado de Minas Gerais, apresenta a pergunta seguinte:

 

LUA EM QUARTO CRESCENTE

 

Estamos construindo nosso Retábulo sob o Dossel.

Neste retábulo onde o Cosmos é representado num plano frontal e vertical, com o Sol do lado esquerdo da Lua e, se esta Lua for iluminada por esse mesmo Sol, o globo lunar será parcialmente iluminado com o formato da letra C...pelo fato de o Sol estar à sua esquerda, pois!

Então teremos 2 dois formatos de Luas dentro do templo, no Hemisfério Norte: quarto minguante e quarto crescente!

- A Lua no Retábulo, sob o Dossel, do lado do secretário, com o Sol à sua esquerda, iluminada pelo seu lado esquerdo, com o formato da letra C, quarto minguante!

- A Lua, na Abóbada Celeste, com o formato de letra D, quarto crescente no Hemisfério Norte, vista de cima para baixo.

Lojas coirmãs estão reformando seus retábulos com a Lua no formato da letra D, hemisfério Norte!

Aguardando vossa orientação

 

CONSIDERAÇÕES

 

Em primeiro lugar, segue-se o que estiver previsto no Ritual.

Sobre as luminárias terrestres, tal como se encontra no Painel do 1º Grau do REAA, vê-se o Sol e a Lua. A Lua em quarto crescente à direita de quem olha para o Painel e o Sol à esquerda.

                 Seguindo a mesma disposição do Painel do Grau, no Retábulo do Oriente, junto ao Delta, encontram-se o Sol pelo o lado correspondente ao Orador e a Lua pelo lado do Secretário.

Vale mencionar que o Retábulo do Oriente corresponde à parede imediatamente atrás do Ven Mestre, abaixo do dossel.

Particularmente no que diz respeito à Lua, a mesma é representada na fase de quarto crescente, vista de quem a enxerga do hemisfério norte. Nesse particular, é preciso se levar em conta que a Maçonaria, e de modo especial o REAA, nasceram na meia-esfera Norte do planeta Terra, portanto a disposição estelar da abóbada do Templo corresponde ao firmamento do Norte.

Dependendo do hemisfério, a aparência da Lua se inverte, podendo se parecer com uma letra “D” (Norte) ou “C” (Sul).

Desse modo, atendendo ao firmamento relativo ao Norte, a Lua em quarto-crescente segue a figura aproximada da letra "D".

Graças a isso é que no novo ritual de Aprendiz do REAA (2024) foi corrigido o aspecto lunar de "C" para "D", tanto no Painel do Grau, na abóbada e no Retábulo.

Assim sendo, ao concluir importa salientar que o Sol representado no Retábulo do Oriente nada tem a ver com iluminação física da Lua em suas fases. No REAA o Sol, dentre outros significados, também simboliza o Orador, e a Lua, o Secretário.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

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DEZ/2025