terça-feira, 31 de maio de 2022

EXPOSIÇÃO E COBERTURA DO PAINEL DO GRAU - REAA

O Respeitável Irmão Marcio José da Silva, Loja União e Liberdade, 4601, REAA, GOB-BA, Oriente de Uruçuca, Estado da Bahia, formula a seguinte questão:

 

EXPOSIÇÃO E COBERTURA DO PAINEL DO GRAU

 

Minha dúvida é a seguinte: No momento em que o Mestre de Cerimônia vai expor/cobrir o painel do grau, ele deve fazer a circulação, ou seja, saindo do sul para o norte para depois passar pela retaguarda do painel e daí expô-lo ou cobri-lo, ou pode-se a fazê-lo diretamente quando ele deixar o bastão no suporte, sem precisar circular?

 

CONSIDERAÇÕES:

 

Para expor o Painel da Loja – Como a Loja já está aberta, há circulação. Assim, o Mestre de Cerimônias deixa o seu bastão e se dirige pelo Sul até a frente do Painel (sobre o eixo do Templo) e expõe o Painel na forma de costume. De retorno ao seu lugar, ele sai da frente do Painel, segue pelo Norte, cruza o eixo em direção ao Sul pela retaguarda do Painel e se coloca no seu lugar em Loja.

Para cobrir (fechar) o Painel da Loja – Como nessa ocasião a Loja já está fechada, o Mestre de Cerimônias deixa o seu bastão e se dirige do Sul até a frente do Painel (caminho mais curto) e logo o cobre conforme requer o seu dispositivo (suporte). De retorno ao seu


lugar, ele não precisa mais circular, basta retornar, da frente do dispositivo, diretamente ao seu lugar, observando, contudo, que em sendo as Luzes Litúrgicas velas, o Mestre de Cerimônias, após ter coberto o Painel as apagará na ordem inversa da do acendimento. Nesse caso também não há circulação.

Assim o Mestre de Cerimônias, para apagar às Luzes Litúrgicas (velas) se dirige diretamente à mesa do 2º Vigilante, posteriormente à do 1º Vigilante e, finalmente, ao Altar ocupado pelo Venerável Mestre.

Nessa oportunidade, por não mais haver circulação (Loja fechada), o Mestre de Cerimônias percorre o caminho mais curto possível. Cumprido o seu dever de ofício, ele se dirige diretamente ao seu lugar, antes da Bat e da Aclam.

Mais explicações podem ser encontradas no SOR – Sistema de Orientação Ritualística na plataforma do GOB RITUALÍSTICA – página oficial do GOB. O SOR é para ser aplicado sobre os rituais atualmente vigentes no GOB.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

Secretário Geral de Orientação Ritualística – GOB

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

MAIO/2022

segunda-feira, 30 de maio de 2022

PRÁTICAS INICIÁTICAS INEXISTENTES NO REAA

O Respeitável Irmão Adelmario Lima Pereira, Loja Pensadores Livres, 4448, GOB -BA, sem mencionar o nome do Rito, Oriente de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, apresenta a seguinte questão:

 

PROCEDIMENTOS INICIÁTICOS INEXISTENTES.

 

A minha pergunta é referente à Sessão Magna de Iniciação:

1º - Quando da recepção do Candidato em Loja e após o seu retorno da Câmara das Reflexões fazer de forma igual a primeira viagem faz dentro do Templo?

2º - Quando o Candidato fica desn não se utiliza a corda para que o braço fique dobrado? Pois estive em uma Iniciação onde os Candidatos ficaram ddesn com os braços perfilados com a gravada pendurada no pescoço. Gostaria que o Irmão me esclarecesse essas colocações por favor.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Pelo que me consta, a Loja Pensadores Livres do GOB-BA passou recentemente a



trabalhar no REAA. Anteriormente praticava o Rito Moderno.

Nesse sentido, as considerações seguintes são para o REAA.

No tocante à primeira questão, no REAA, o Candidato depois de ser conduzido ao Templo pelo seu guia, durante a cerimônia de Iniciação, ele não volta mais a Câmara de Reflexão (não das Reflexões). Quando as viagens simbólicas, o Candidato as fa
z perambulando dentro do Templo conforme especifica o Ritual do REAA, Aprendiz Maçom em vigência e o Sistema de Orientação Ritualística hospedado na página oficial do GOB RITUALÍSTICA.

Reitero, não há no REAA nenhum retorno à Câmara de Reflexão durante a cerimônia de Iniciação e muito menos qualquer “viagem” fora do templo. Se me permites, foi domo EU entendi a sua questão 01.

No tocante à segunda questão, nada disso está previsto no Ritual do REAA in Sessão Magna de Iniciação e nem no SOR. Na Iniciação do REAA, não se utiliza corda para dobrar o braço (sic) e muito menos utilizá-la presa ao pescoço do Candidato. Também não entendi essa dos “braços perfilados” e a “gravada (deve ser gravata) pendurada no pescoço”. Ora isso não existe na cerimônia de iniciação do REAA, portanto fica prejudicado qualquer comentário a respeito.

 

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

MAIO/2022

sexta-feira, 27 de maio de 2022

INGRESSO FORMAL EM RETIRADA TEMPORÁRIA

Em 12.10.2021 o Respeitável Irmão José Antonio Wengerkiewicz, Loja União III Luz e Trabalho, 664, REAA, GOB-SC, Oriente de Porto União, Estado de Santa Catarina, formula a seguinte questão.

 

ENTRADA FORMAL

 

Em nossa Loja, ao transformarmos a Loja para grau de Companheiro ou Mestre, quando os Aprendizes deixam o templo são acompanhados por Mestre Instalado. Ao retornarem, lhes é cobrado a marcha, a saudação e, esporadicamente o telhamento. Minha dúvida é a seguinte: o Mestre Instalado que acompanha tem a obrigação de executar a marcha e saudação às Luzes?

 

COMENTÁRIOS

 

Quando a retirada não for definitiva, (cobertura apenas por tempo necessário), os que tiveram o Templo coberto, ao retornarem aos trabalhos, não carecem entrar com formalidades de praxe, pois eles já estavam participando dos trabalhos da Loja.

Quando houver necessidade da cobertura dos trabalhos a alguém, é sempre o Mestre de Cerimônias quem conduz o(s) retirante(s) temporário(s), assim como é ele o guia
que o(s) dirige no retorno ao Templo.

Caso a Loja venha se servir de algum Mestre para fazer companhia àqueles que tiverem o Templo coberto, este os acompanha naturalmente, tanto na saída temporária como no retorno definitivo.

Assim, na retirada temporária e no retorno definitivo não precisa se fazer entrada formal e nem se aplicar o questionário de telhamento, pois todos os protagonistas já estavam participando dos trabalhos. De retorno simplesmente seguem as orientações do Mestre de Cerimônias.

Vale mencionar que os retirantes temporários, e o seu acompanhante, se for o caso, também não precisam saudar as Luzes da Loja quando da retirada, pois isso somente ocorrerá se a retirada for definitiva.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

MAIO/2022

quinta-feira, 26 de maio de 2022

MÃO DIREITA ABERTA - PROPOSTAS E INFORMAÇÕES E TRONCO DE SOLIDARIEDADE

Em 08.10.2021 o Respeitável Irmão José de Oliveira Mendes, sem mencionar o nome da Loja, Oriente e Estado da Federação, REAA, GOB, apresenta a seguinte questão:

 

PROCEDIMENTO NA COLETA

 

No REAA do GOB está aparecendo um gesto que, ao meu ver, não se faz. Trata-se de levantar a mão espalmada, após colocá-la no Saco de Propostas e Informações ou no Tronco de Solidariedade. Procede isso?

 

COMENTÁRIOS.

Oficialmente esse gesto não é previsto, pois não consta no ritual e nem no Sistema de Orientação Ritualística do GOB RITUALÍSTICA.

A bem da verdade, num passado não muito distante, o costume de mostrar a mão direita aberta após a sua retirada da bolsa utilizada para a coleta era muito comum em muitas Lojas.

Não que propriamente o ritual determinasse isso, mas porque alguém achava isso bonito e daí, água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Esse esdruxulo costume tem raiz nas crendices e invenções. No caso da bolsa utilizada nas coletas, a prática era mais relacionada à coleta do óbolo, oportunidade em qu
e se apregoava que se algum Irmão estivesse passando por dificuldades financeiras, então ele poderia retirar uma quantia da bolsa quando ela em trânsito lhe fosse oferecida.

Na verdade, um ato de apropriação indébita. Graças a isso, apregoava-se que o obreiro, para mostrar que nada havia retirado do tronco, ele então mostrava a sua mão aberta expondo-a aos presentes – firulas que não merecem comentários...

Obviamente que isso é um delírio ritualístico, pois não faz sentido algum que alguém viesse retirar parte, ou todo o conteúdo da coleta para atender as suas necessidades financeiras.

Ora, um Irmão nessa situação deve expor a sua necessidade à hospitalaria da Loja que então irá tomar as providências de praxe. Agora, por conta própria alguém “avançar” num numerário que não lhe pertence é mesmo inadmissível.

Para aumentar o absurdo, mesmo que sem propósito algum, a invencionice da “mão aberta” logo se espalhou e acabou também aportando no giro da coleta de propostas e informações. Essa é a sua história.

No mais há que se destacar a impressionante capacidade inventiva que alguns maçons latinos tem para criar certos “dinossauros” sobre o solo da ritualística maçônica. O problema é que matar o dinossauro não é tão difícil, o difícil mesmo é consumir com os seus restos mortais. Prova disso é o que o Irmão relata na sua questão.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

MAIO/2022

domingo, 15 de maio de 2022

OBRIGATORIEDADE DA BÍBLIA SOBRE O ALTAR - REAA

Em 08.10.2021 o Respeitável Irmão Carlos Alberto de Souza, Loja Harmonia e Concórdia, 4.418, REAA, GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro, formula a seguinte pergunta:

 

BÍBLIA SOBRE O ALTAR

 

Meu irmão Pedro Juk, caso ocorra de a Bíblia (Livro da Lei) não tenha sido encontrado para a realização de uma sessão, a Loja fica impossibilitada de realizar a sessão? Ou o que poderá ser colocado em substituição no altar dos juramentos para que se realize a sessão?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

Nas tradições, usos e costumes da Moderna Maçonaria, sendo inclusive um landmark moderno, uma Loja maçônica é sempre aberta na presença das Três Grandes Luzes Emblemáticas, ou as Luzes Maiores.

Esse conjunto emblemático é geralmente composto pelo Livro da Lei (Bíblia), pelo Esquadro e pelo Compasso.

O Livro da Lei particularmente representa o código de moral e ética do
iniciado, podendo, dependendo da crença do candidato, também estar presente sobre o altar o Livro da Lei correspondente à fé que ele professa. Por exemplo: o Corão para os Muçulmanos, a Torá para o judaísmo, os Vedas para o hinduísmo, o etc.

No caso do REAA, no ritual de Aprendiz do GOB em vigência, página 17, final do 2º parágrafo consta:

(...) em cima da qual ficam: o L da L (a Bíblia Sagrada), um Esquadro e um Compasso.

Ainda na mesma página do mesmo ritual, parágrafo seguinte, (explicativo) consta em negrito:

(A Bíblia Sagrada é o L da L de uso nas Lojas que praticam o REAA, no entanto, o iniciado ou o Maçom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige, sobre o Livro Sagrado da sua crença. Nesse caso, no momento do compromisso, poderá ser usado outro Livro Sagrado, sem que a Bíblia seja retirada do Altar) – o grifo é meu.

Desse modo, respondendo a sua questão, a presença da Bíblia é obrigatória em qualquer situação. Note que outro Livro da Lei pode ficar sobre o altar para o compromisso, contudo não substitui o trio emblemático.

Em síntese, nessa condição, sem a presença da Bíblia como volume da Lei Sagrada no trio emblemático não existe possibilidade de se abrir a Loja.

 

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

MAIO/2022

sexta-feira, 6 de maio de 2022

REAA - FORMA DE SE TRANSMITIR A PALAVRA NA LITURGIA DE ABERTURA E ENCERRAMENTO

Em 04.10.2021 o Respeitável Irmão Carlos Henrique Silva Oliveira, Loja Aliança Fraternal, 3.779, REAA, GOB-SP, Oriente de Santos, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:

 

TRANSMISSÃO DA PALAVRA NA LITURGIA DE ABERTURA.

 

Venho por meio desta solicitar, que esclareça uma dúvida em relação a compreensão textual sobre a transmissão da palavra sagrada do grau de Aprendiz.

1) Temos que sussurrar a palavra por inteiro (sem soletrar) e depois repeti-la soletrando-a?

2) Só sussurrar a palavra somente soletrada?

3) Primeiro sussurrar de forma soletrada e depois repeti-la silabada?

 

CONSIDERAÇÕES.

 

Essas explicações encontram-se no SOR - Sistema de Orientação Ritualística hospedado na plataforma do GOB-RITUALÍSTICA. Vale mencionar que as orientações contidas no SOR são para aplicação imediata sobre os rituais do GOB que estão em vigência desde 2009.

Esse sistema de orientação (SOR) está no site oficial do GOB e é amparado pelo Decreto 1784/2019 do Grão-Mestre Geral publicado no Boletim Oficial do GOB em outubro de 2019.

A despeito disso, no tocante aos procedimentos propriamente ditos, na liturgia da transmissão da palavra para a abertura e o encerramento dos trabalhos de Aprendiz, o transmissor da palavra a comunica de modo sussurrado, letra por letra no ouvido do coadjuvante. Isto é, a dá soletrada, mas sem a troca das letras entre os interlocutores como geralmente ocorre em um telhamento.

Esse procedimento ritualístico (abertura e encerramento) que se dá entre os Diáconos e as Luzes da Loja não é um exame para se verificar a qualidade de um maçom (telhamento), é porém uma simples transmissão que ocorre entre Mestres Maçons, cujo desiderato é reviver antigos costumes operativos que ocorriam no canteiro (hoje Loja) quando do esquadrejamento dos cantos, do nivelamento e da aprumada da obra.

Assim, especulativamente, substituindo o velho costume dos canteiros de ofício medievais, atualmente no REAA transmite-se na ocasião a palavra sagrada do grau de modo sussurrado (sigiloso) por inteiro e, no caso de Loja de Aprendiz, letra por letra, mas sem intermitência de troca de letras entre os interlocutores tal como quando ocorre em um telhamento (exame de um maçom).

De tudo, é de boa geometria que o maçom compreenda desde cedo o significado das passagens ritualísticas emanadas do ritual. Em resumo, saber o que está se fazendo. Na liturgia e ritualística maçônica, muitas coisas que parecem possuir o mesmo sentido, na verdade têm significados distintos.

Vale também lembrar que no Grau de Aprendiz, a palavra sagrada é dada sussurrada "soletrada", independente da ocasião em que ela possa ocorrer, ou seja, tanto na transmissão para abertura e encerramento dos trabalhos, assim como quando indagada e proferida em um telhamento com o objetivo de se reconhecer a qualidade de um maçom.

No grau de Aprendiz a diferença é a de que no telhamento os dois protagonistas trocam entre si as letras da palavra (quem pede sempre é quem dá a primeira letra), enquanto que na transmissão para abertura e encerramento não há troca de letras, pois o transmissor, nessa oportunidade, a dá na forma de costume, isto é, inteira e soletrada, e no ouvido direito do receptor.

Outro aspecto importante a se observar é o de que no grau de Aprendiz não existe
mais ao final da transmissão, em qualquer das ocasiões, a equivocada repetição por sílabas entre os coadjuvantes. Destaque-se que essa correção e orientação se encontra no SOR desde 2019, portanto o ato de no 1º Grau se repetir silabada a palavra que simbolicamente só pode ser soletrada não deve mais ser praticado no REAA.

Isso se explica no simbolismo maçônico porque iniciaticamente o Aprendiz, simulando o início da jornada de aprimoramento, representa a infância. Desse modo, ainda ofuscado pela Luz, o Aprendiz só sabe "soletrar", não fazendo, portanto, nenhum sentido de que nessa representação emblemática o iniciado venha pronunciar por “sílabas” uma palavra que, na sua condição iniciática, só lhe é permitido “soletrar”.

Diferente do Aprendiz, o Companheiro, por ser iniciaticamente mais evoluído, já sabe pronunciar por sílabas a palavra, enquanto que o Mestre, experiente, por dominar a escrita e a leitura, pode perfeitamente pronunciar a palavra com naturalidade. Ora, em termos iniciáticos isso é ponto pacífico na doutrina do REAA, pois essa alegoria tem o desiderato de demonstrar exatamente a evolução do obreiro na senda do aperfeiçoamento.

Concluindo essas considerações, a alegoria da transmissão da palavra para a abertura e encerramento se inicia no grau de Aprendiz com o Venerável Mestre dando, letra por letra, sussurrada e por inteira no ouvido do 1º Diácono, a palavra sagrada do 1º Grau: B, -, -, -. Apenas isso, sem interlocução e sem silabá-la no final. E assim procede-se sucessivamente até que a palavra tenha alcançado o 2º Vigilante para ele então declará-la J e P.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK - SGOR/GOB

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

MAIO/2022

quarta-feira, 4 de maio de 2022

LUZES DA LOJA, ORADOR E SECRETÁRIO. FALAM EM PÉ OU SENTADOS?

Em 04.10.2021 o Respeitável Irmão Wellington Valeriano da Cruz, Loja Missionários da Luz, 4.693, REAA, Oriente de Porto Nacional, Loja Luz Pioneira de Palmas, 2.590, REAA, Oriente de Palmas, e Loja Mestre Adonhiramita, 4.526, Rito Adonhiramita, Oriente de Palmas, todas do, GOB-TO, Estado de Tocantins, apresenta a seguinte dúvida:

 

FALA EM PÉ OU SENTADO?

 

Surgiu uma dúvida em nosso Oriente se o Venerável Mestre, 1º e 2º Vigilantes pode na Ordem do Dia falar sentado ou em pé de acordo com sua vontade. Desde já agradeço vossa resposta e seu belo trabalho em prol da Maçonaria.

 

CONSIDERAÇÕES.

 

No REAA a praxe é a de que o Venerável Mestre, o Orador, o Secretário (no Oriente) e os Vigilantes (no Ocidente) falem sentados, salvo quando o ritual exarar procedimento contrário nesse sentido.

A bem da verdade e no rigor da tradição ritualística do REAA por conta das hoje extintas Lojas Capitulares, a todos do Oriente é permitido que falem sentados, contudo, atualmente, a maneira consagrada é a de que fora o Venerável Mestre, o Orador e o Secretário (que podem falar sentados no Oriente), os demais do quadrante oriental falem geralmente em pé, isto é, à Ordem. No Ocidente, exceto os Vigilantes, todos impreterivelmente, falam à Ordem.

Nesse particular há algumas regras ritualísticas a serem observadas. Por exemplo, caso o titular que tem o direito a falar sentado, mas por deferência resolva falar em pé, então ele deve ficar à Ordem, isto é, com o corpo ereto, pés em esquadria na forma de costume e o Sinal de Ordem composto. Quem estiver à Ordem usando da palavra, ao concluí-la desfaz o sinal pelo Sinal Penal do grau e retoma o seu assento (isso não é saudação).

No que diz respeito às Luzes da Loja, se essas preferirem falar em pé, então deixam os seus malhetes e compõem normalmente o Sinal de Ordem, ou seja, com a mão, ou as mãos, se for o caso.

Apenas a título de esclarecimento, o Tesoureiro e o Chanceler não têm a prerrogativa, como a dos Vigilantes, de falarem sentados.

 

T.F.A.

 

PEDRO JUK

jukirm@hotmail.com

http://pedro-juk.blogspot.com.br

 

 

MAIO/2022