Em 13/03/2019 o Respeitável Irmão Lauro Goerll Filho, Loja Justiça e
Caridade, REAA, GOB-PR, Oriente de Paraíso do Norte, Estado do Paraná,
apresenta a questão seguinte:
PÉS EM ESQUADRIA.
Minha questão diz respeito aos demais Graus do
REAA, quando se pede para ficar à Ordem, minha dúvida é, neste momento, além do
Sinal do respectivo Grau, os pés também devem estar em esquadria, como no
simbolismo? Desculpe-me a minha ignorância sobre o assunto, mas, nos rituais
dos demais Graus do REAA, não existe essa informação, e vejo que os Irmãos não
executam a esquadria com os pés.
CONSIDERAÇÕES
Acredito
que estamos falando dos “demais graus do simbolismo”.
Pois
bem, pode-se dizer que há um erro nos rituais do 2º e do 3º Grau do REAA, simplesmente
porque esqueceram de abordar essa importante particularidade ritualística.
Nesse
sentido, há de se entender que se o Sinal é de Ord\, obviamente que o Obreiro deverá estar
à Ord\ e, para se estar à Ord\ é preciso se estar em pé, com o corpo
ereto, pés em esq\, compondo o Sinal
de Ord\ do Grau.
No
tocante à falta de explicação no Ritual, estou agora consertando esses
equívocos e faltas. No momento estou corrigindo o ritual de Companheiro e nele já
adequei essa verdade ritualística no seu respectivo Cobridor do Grau. O mesmo também
ocorrerá no ritual de Mestre.
Infelizmente,
além da desatenção de alguns ritualistas que ficam a copiar e colar sem se
preocupar com o sentido e interpretação daquilo que escrevem, no Brasil ainda por
cima, vivemos numa Maçonaria peripatética com seus carimbos e convenções à moda
francesa e o direito romano, onde tudo deve estar escrito.
Para
muitos, se não estiver escrito não vale, mesmo que a realidade litúrgica esteja
escancarada trazendo evidência do seu sentido. Para esses não existe o certo,
porém só o que está escrito, mesmo que ele esteja errado. Sob a óptica do “não está
escrito não vale” é que se vê por aí alguns IIr\ à Ord\ “pela metade”, isto é, sem estar com
os pés devidamente posicionados - como não existe à Ord\ “pela metade”, então eles estão simplesmente
errados.
É
devido a isso que vamos editando e preenchendo cada vez mais nossos rituais com
explicativos e redundâncias. Veja, por exemplo, o tal do “de pé” e à
Ordem. Ora, alguém ficaria à Ordem sentado? E na questão do Sin\ de Ord\? Alguém faria o
Sin\ sem estar à Ord\? No mesmo sentido; então como alguém
faria no Rito em questão a Marcha do Grau com o Sin\ de Ord\ sem juntar os pp\ a cada passo para ficar à Ord\? E a saudação pelo Sin\? Se faria sem se estar à Ord\? E por aí vamos.
Acredito
que nada disso precisaria estar escrito, mas como vivemos de carimbos e
convenções... O melhor mesmo é escrever. Afinal, raciocinar dá trabalho.
Persisto.
Existem aspectos elementares em Maçonaria que certamente nem precisariam estar
escritos, mas...
É isso.
Não se faz o Sin\ de Ord\, seja o de Aprendiz, o de Companheiro
ou o de Mestre sem que se esteja à Ordem (pronto e preparado pelo Esq\, pelo Nív\ e pelo Pr\).
As orientações
para os rituais de Companheiro e Mestre, breve estarão, juntos ao do Aprendiz,
a disposição na plataforma http://ritualistica.gob.org.br
T.F.A.
PEDRO JUK
JULHO/2019
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