Em 18.08.2023 o Respeitável Irmão Rivaldo Moreira Barroso, Loja Estrela dos Magos, 41, REAA, GLMRGS (CMSB), Oriente de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a dúvida seguinte:
MARCHA DO GRAU E O SINAL
Maçom há mais de 30 anos e agora me deparo com uma dúvida. Ao adentrar
numa Loja, sendo a sessão em 1º Grau, fazemos a marcha do Aprendiz, porem aí é
que está o problema. Como romper a marcha fazendo o sinal, se não se faz sinal
quando em movimento? Eu acho que deveríamos fazer o sinal e para romper a
marcha o desfaz, refazendo-o após completá-la e em seguida efetuar as saudações
de praxe. Qual vosso entendimento?
CONSIDERAÇÕES
Veja, a regra consagrada no REAA é a de que não se anda em Loja com o
Sinal composto, contudo a exceção é a Marcha do Grau, já que de modo consagrado
ela é feita em se dando os passos com o Sinal de Ordem composto.
De certa forma isso é uma das práticas ritualísticas básicas no Rito,
portanto não há com mudar esse costume.
Durante a execução da Marcha é improcedente se fazer e desfazer o Sinal
a cada passo. Isso simplesmente não existe, portanto, não vamos inventar mais
um desses absurdos que atentam contra a já sofrida ritualística do REAA.
Executar a Marcha com o Sinal de Ordem composto é prática nos três graus.
Dessa forma, a regra de não se andar com o sinal é para quando alguém
transitar (andar) normalmente pela Loja. Já a Marcha do Grau, cuja característica
é formar uma esq∴ com os pp. uu. pelos cc. a cada p∴, tendo como referência o equador simbólico do Templo, é feita sempre andando do
Ocidente para o Oriente, geralmente partindo de próximo da porta de entrada.
Nessa conjuntura, não se admite outra forma para a Marcha do Grau no
REAA. Ela é uma alegoria do Grau com particularidades litúrgicas próprias, enquanto
que andar pelo recinto nada mais é do que o deslocamento natural pelo recinto
durante os trabalhos da Loja.
T.F.A.
PEDRO JUK
http://pedro-juk.blogspot.com.br
JAN/2024
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