Em
18/05/2019 no 1º Seminário de Padronização Ritualística do REAA – GOB,
realizado em Santos, São Paulo, o Respeitável Irmão Leonardo Eroico. Loja de
Pesquisa e Estudo Maçônico Tabernáculo, GOB-SP, Estado de São Paulo, apresentou
as seguintes perguntas:
ORADOR, MESTRE DE CERIMÔNIAS E SAUDAÇÃO NA CIRCULAÇÃO.
2 – O Mestre de
Cerimônias deve falar algo quando o Venerável Mestre pede a ele que acompanhe
os Irmãos dentro do Templo? Ou na entrada dele?
3 – Deve se fazer algum
sinal ao se cruzar o eixo da Loja?
CONSIDERAÇÕES.
- Penso que essa é
uma questão redundante, pois é obrigação do Orador zelar pelo cumprimento
da Lei. Assim, ao detectar uma situação que não condiga com a legalidade,
ele imediatamente toma as providências. Seria assim contraditório se o Guarda
da Lei deixasse transcorrer os trabalhos para apontar o desrespeito à
legalidade apenas no final da Sessão. É produtivo que o mal seja cortado
pela raiz e não se esperar que ele dê por primeiro fruto para depois
declará-lo nocivo. Em síntese, nos trabalhos maçônicos, em havendo
equívocos ou desrespeito às Leis, imediatamente o Guarda da Lei deve tomar
as providências e não esperar o final para declarar que houve transgressão
à legalidade.
- O Mestre de
Cerimônias, nesse caso, apenas se apresenta fisicamente sem a necessidade
de proferir palavras. Para o bem da ritualística, o Venerável Mestre, sempre
que fizer essa solicitação ao Mestre de Cerimônias, que o faça dizendo: “conduzi”
o Irmão Fulano de Tal... O verbo conduzir já exprime a ação do seu ofício.
Não há necessidade de nenhuma tagarelice por parte do Mestre de Cerimônias
como às vezes vemos por aí. Atitudes assim não passam de falatórios desnecessários
aliados às atitudes improdutivas.
No ingresso do Venerável
para o início dos trabalhos, basta que o Mestre de Cerimônias mencione “Venerável
Mestre” no momento do ingresso – o condutor vai à frente portando o bastão. É desnecessário
qualquer outro palavreado ou convite por parte do condutor.
Reitero, o Mestre de
Cerimônias não “acompanha ninguém”, porém “conduz” alguém. Assim, conduzindo
ele vai sempre à frente do conduzido. Nesse sentido o Venerável Mestre, ao
solicitar o ofício dele, também deve fazê-lo se expressando de maneira correta,
isto é, proferindo o verbo transitivo direto “conduzir”, no sentido de guiar,
orientar, levar.
- Em hipótese
alguma. Isso nem está previsto no Ritual de Aprendiz em vigência que, diga-se
de passagem, deixa bem claro na sua página 42, segundo parágrafo, quando
menciona que saudações em Loja somente serão feitas ao Venerável Mestre
quando do ingresso e saída do Oriente e ao Venerável Mestre e Vigilantes
quando da entrada e saída do Templo. Por óbvio essa orientação se prende no
momento em que a Loja estiver ritualisticamente aberta e a saída do Templo
for definitiva. Assim, nada consta no sentido de orientar saudação quando da
ultrapassagem do eixo do Templo. Repare que no primeiro parágrafo da
página 42 do mesmo Ritual acima mencionado há explicações sobre a circulação
em Loja. Observe que nela também não há qualquer referência à saudação.
T.F.A.
PEDRO
JUK
JUNHO/2019
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