O Irmão Diogo Arthur Russi
Vergacas, Companheiro Maçom da Loja Fraternidade Acadêmica Areópago
Jundiaiense, 3.346, REAA, GOB-SP, Oriente de Jundiaí, Estado de São Paulo,
apresenta as questões seguintes:
REAA – DÚVIDAS RITUALÍSTICAS II – GOB
Estou finalizando minha peça de arquitetura que
irei apresentar no dia 18/02, e se não for pedir muito, desculpando-me desde o
início pela minha ignorância e incômodo, ten
ho mais uma dúvida em relação à
Ritualística do REAA - GOB. Sei que é coisa simples, mas os detalhes fazem toda
a diferença.
1 - Após a abertura dos trabalhos, quando os Irmãos
Cobridores Interno e Externo estão já dentro do templo, qual dos dois é o
responsável por abrir a porta do templo, seja para Irmãos que irão cobrir o
templo definitivamente ou no término da sessão?
2 - Na entrada de visitantes após a ordem do dia,
qual dos dois cobridores é o responsável por sair do templo e recepcioná-los
para que possam ingressar?
3 - Quando algum Irmão retardatário bate na porta do templo pelo lado de
fora, qual dos Cobridores faz a verificação de quem é? O Irmão Cobridor
que fez a verificação, ele deverá comunicar de quem se trata ao 1º Vigilante e
este comunicará ao Venerável? (pois é essa sequência que vejo sendo feita).
CONSIDERAÇÕES.
- Quem abre e fecha a porta do
Templo é o Cobridor Interno. Ele é aquele que por primeiro ingressa no
recinto para abrir a porta para o cortejo de entrada. Assim o seu ofício
permanece do começo ao final dos trabalhos. O Cobridor Externo é o que
cuida, quando no átrio, do Templo externamente. Ao ingressar no Templo ele,
embora guarde lugar simetricamente ao Cobridor Interno, o mesmo perde a
função, já que o seu ofício é o de vigiar o lado externo do recinto (da
parte interna, que cuida é o Interno). Aliás, o ingresso do Cobridor
Externo nada mais é do que uma adequação (jeitinho latino) inserida nos
rituais, pois originalmente o Guarda Externo (Tyler no Craft) permanece o tempo todo pelo lado de fora da
Sala da Loja.
A
propósito, cabe aqui um apontamento. Quem cobre o Templo é o Cobridor. Já os
que se retiram, temporária ou definitivamente, são os que têm para eles o
Templo coberto. Se os retirantes “cobrissem o Templo” eles não seriam
retirantes.
- O Cobridor Interno abre a
porta, enquanto o Mestre de Cerimônias é quem conduz os visitantes para
dentro do Templo. A passagem de todos, o Cobridor Interno fecha a porta.
- Se o Cobridor Externo já
estiver dentro do Templo, é o Cobridor Interno quem comunica ao 1º
Vigilante da presença de alguém batendo à porta. Autorizado, o Cobridor
Interno verifica quem bate. Sendo um Irmão conhecido ele procede na forma
indicada pelo Venerável Mestre. Em sendo um Irmão desconhecido, primeiro o
2º Experto vai ao átrio e faz o telhamento. Confirmado ser o visitante um
iniciado, ele então conduz os seus documentos até o Orador para que ele se
certifique da sua regularidade. Estando tudo nos conformes, o Venerável
determina ao Mestre de Cerimônias que conduza o visitante para os
procedimentos de praxe (Marcha e Interrogatório).
Qualquer
comunicação inerente a um visitante batendo à porta, o Cobridor Interno a faz
inicialmente ao Primeiro Vigilante – ambos estão no extremo do Ocidente.
T.F.A.
PEDRO JUK
FEV/2019
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