Em 06.08.2023 o Respeitável Irmão Antonio do Nascimento, Loja Acácia da Colina, 4220, GOB-SP, sem mencionar o Rito, Oriente de Piracicaba, Estado de São Paulo, apresenta o que segue:
USO DA PALAVRA PELOS VIGILANTES
Para confirmar ou não um entendimento que
tenho, recorro, mais uma
vez, ao vasto conhecimento do dileto e Eminente Irmão que
muito tem contribuído para esclarecer as mais diversas dúvidas apresentadas por
Irmãos de todo o Brasil.
Trata-se do seguinte: na Palavra a Bem da Ordem
e do Quadro em Particular ou na Palavra Sobre o Ato Realizado (Sessão Magna),
os Irmãos Vigilantes, por comandarem a palavra nas suas respectivas Colunas,
podem falar logo depois que o último Irmão da sua Coluna fizer uso da palavra
sem a necessidade de pedir a palavra ao Venerável ou de bater com o malhete
para poder falar. É isso mesmo, não é?
Já vi e ouvi Vigilantes dizerem “Peço-vos a
palavra, Venerável Mestre”. Ora, a palavra está com ele! Penso ainda que a
batida de malhete pode ocorrer em outro momento específico da sessão, caso o
Vigilante tenha necessidade de usar a palavra para dizer alguma coisa.
No Rito Brasileiro, os Vigilantes falam, nos
momentos acima mencionados, sem pedir autorização ao Venerável Mestre e sem
bater o malhete. No caso do Rito Escocês Antigo e Aceito, salvo engano, o
procedimento é o mesmo, uma vez que no Ritual não há nenhum esclarecimento
diferente.
No Ritual do Rito Adonhiramita encontramos que
os Vigilantes podem fazer uso da palavra sem bater com o malhete. Esclarece
ainda que os Vigilantes pedem a palavra ao Venerável Mestre por um só golpe de
malhete e a recebem de igual modo, isto quando a palavra não se encontrar em
suas respectivas Colunas.
Mesmo que o Irmão tenha que publicar no seu
blog o que ora pergunto, ficaria muito agradecido se pudesse me responder de
pronto apenas para dizer se o meu entendimento está ou não correto. É que na
próxima terça-feira, dia 8 de agosto, a minha Loja realizará um Tempo de
Instrução com o tema “Ritualística em Debate”.
CONSIDERAÇÕES
Nesse contexto, a regra geral é de que os Vigilantes pedem a palavra
diretamente ao Venerável Mestre dando um golpe de malhete.
Assim, da mesma forma o Venerável Mestre autoriza também por um golpe de
malhete.
Obviamente que esse procedimento ocorre somente se a palavra ainda não
estiver franqueada na respectiva coluna.
Já no caso da Palavra a Bem da Ordem e Geral e do Quadro em Particular, vale
lembrar que nessa ocasião a palavra já se encontra franqueada nas colunas pelo
Venerável.
Assim, os ocupantes das colunas, por uma questão ordem e organização, para
falar pedem autorização aos respectivos Vigilantes. Se o Vigilante responsável
pela coluna também quiser fazer uso da palavra, sem a necessidade de pedir
autorização (golpe de malhete), ele fala por último.
Não faz sentido um Vigilante pedir a palavra ao Venerável Mestre se a
palavra já se encontra franqueada para ele na sua coluna.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
DEZ/2023
Irm.·. Pedro, tudo bem?
ResponderExcluirComo está sua saúde? Esperamos que esteja bem.
Sobre o tema tratado neste post gostaria de apontar que anteriormente procedíamos como falado agora.
Contudo, depois da expressa e específica resposta no post
http://pedro-juk.blogspot.com/2022/06/vigilante-pedindo-palavra-reaa.html?m=1 passamos a adotar o que lá consta, em vista da irretocável lógica argumentativa apresentada, ou seja, que os vigilantes, ao final da manifestação nas suas colunas, devem pedir a palavra para si ao venerável por meio da percussão do malhete, até porque na dialética desses momentos o ritual prevê que
"a palavra será concedida pelos irmãos vigilantes a quem dela quer fazer uso", mas obviamente não para si, isto é, o próprio vigilante conceder a palavra a ele mesmo, já que isso contrariaria a dialética que o irmão citou naquela resposta: "Desde agora a nenhum Irmão é permitido falar ou passar de uma para outra Coluna SEM OBTER PERMISSÃO (os grifos são meus) e nem..."
Particularmente eu não acho que a dialética da colocação da palavra nas colunas conceda automaticame a autorização para os vigilantes já fazerem uso da palavra, pois a ordem de não falar sem permissão se sobrepõe àquela pela hierarquia das regras gerais em detrimento das regras particulares.
Ademais, acredito que quanto menos excessões existirem é melhor para fortalecer a regra, ou seja, a de que os vigilantes sempre devem pedir a palavra ao venerável por meio da percussão do malhete.
Aliás, em uma análise sistemática das dialéticas do ritual percebe-se que a "interação" dos 3 que dirigem a loja sempre é feita por meio dessa ferramenta.
O que acha desses argumentos que reforçam ainda mais aquela sua primeira resposa, meu irmão?
De fato, há duas respostas. Essa última foi publicada porque essa será a orientação que fará parte do novo ritual que sairá em meados de 2024. Trabalhando na nova edição, ouvi muitos pareceres a respeito. Sendo assim optei por essa última porque é o entendimento da maioria dos Irmãos. Primando pela simplicidade e objetividade o ritual trará a orientação que a palavra estando na Coluna, o Vigilante, fala por último sem precisar pedir a mesma ao Venerável. Essa orientação irá também para o SOR que será transformado em um único manual de dinâmica ritualística do GOB. T.F.A.
ExcluirSó no SOR de Mestre que consta o pedido com o malhete.
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