segunda-feira, 22 de maio de 2017

A G. DO MESTRE

Em 01/04/2017 o Respeitável Irmão Renato Pirola, Loja Mensageiros da Luz, 1.783, REAA, GOB-ES, Oriente de São Mateus, Estado do Espírito Santo, solicita por intermédio do meu Blog http://pedro-juk.blogspot.com.br a seguinte informação:

A G\ DO MESTRE.


Gostaria de contar com informações sobre a(s) origem(ns) da g\ de Mestre e seu(s) significados.

CONSIDERAÇÕES.

Em se tratando da Moderna Maçonaria e o grau de Mestre que só apareceria como grau especulativo em 1.725, a G\ tem origem nos C\ PP\ PP\ do Companheirismo que, após o oficialização do Terceiro Grau (no começo só existiam duas classes de trabalhadores) passou a ser o dos C\ PP\ PP\ do Mestre - em alguns catecismos como “PP\ da Maçonaria”.
Todo esse conjunto emblemático do qual a G\ é parte integrante tem origem na Lenda do Terceiro Grau que, provavelmente nascera de outra lenda ainda mais antiga, cuja qual se referia a Noé e os seus três filhos, Sem, Can e Jafé (essa Lenda é citada em alguns fragmentos das Antigas Obrigações).
Em se tratando da Lenda Hirâmica, a G\ é um dos PP\ formados pela união das mm\ dd\ na ocasião em que o Mestre é revivido. O gesto das mm\ dadas e tomadas em auxílio pelos protagonistas representa a virtude da Fraternidade.
Nesse sentido a G\ da Fraternidade junto com os demais PP\ compõe o T\ do Mestre que é dado pelos C\ PP\ PP\ (vide no ritual a origem na postura e no movimento dos dois protagonistas no encerramento da cena lendária).
Todo esse conjunto emblemático originário da cena representada pela qual o Mestre é revivido, inquestionavelmente é o ápice da Exaltação e se reveste de importantes lições de moral e sociologia.

NOTA – O Mestre precisa saber que o T\ relativo ao seu grau é dado sempre pelos CC\ PP\ PP\ e não apenas pela G\ como alguns rituais costumam equivocadamente preconizar numa flagrante e preguiçosa simplificação.


T.F.A.


PEDRO JUK



MAIO/2017

Um comentário:

  1. Sendo integrante da Subl.'. Inst.'., entendo que não poderia ser refratário ao progresso. Muito pelo contrário!
    Porém, em se tratando de tradição, sou, na medida do possível (e do razoável), 'purista'!
    A denominada plenitude, que pode ser compreendida conforme as conveniências, se alcança com a prevalência de um plano ao outro.
    Assim, no meu (admito, talvez tosco) modo de achar que aprendi, M.'. é a condição de administrador da obra, escolhido pelos demais obreiros.
    Quanto ao que foi (ainda) acrescentado posteriormente, talvez Eclesiastes 1:2 esclareça-nos!

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