domingo, 12 de janeiro de 2020

REAA - GRAU DE MESTRE. ORDEM INVERSA DO ACENDIMENTO


Em 21/10/2019 o Respeitável Irmão Maurício Américo, Loja Guardiões da Arca da Aliança, 4.167, REAA, GOB-SP, Oriente de São Paulo, Capital, solicita esclarecimentos.

GRAU 03 – ORDEM DO APAGAR DAS LUZES LITÚRGICAS.


Tenho uma outra dúvida, se for também possível, gostaria de esclarecimento.
No ritual de Mestre, no fechamento da Loja, para ser preciso no apagar das luzes e ou velas, acredito que o ritual tem um erro de edição, pois não fica claro que a ordem deve ser inversa do acendimento das velas ou luzes...No meu entendimento é claro que deve ser como nos graus 1 e 2, que é em ordem inversa. Poderia por favor me esclarecer a respeito, pois ouve controvérsia sobre este assunto.
Fico no aguardo.

CONSIDERAÇÕES.

De fato, é uma falha do ritual. Embora essa ordem hierárquica não faça nenhum sentido no puro escocesismo, a regra tem sido a de seguir a mesma ordem dos dois outros graus, ou seja, as luzes litúrgicas se apagam na ordem inversa da do acendimento.
Na realidade isso é só uma questão de ritual, pois no rigor da lei, as luzes litúrgicas deveriam estar acesas antes do início da sessão (ofício do Arquiteto) e só apagadas após o termino dos trabalhos quando todos já estivessem se retirado do recinto. Isso demonstra que no escocesismo original não existe nenhuma cerimônia ou sequência para o acendimento e o apagar dessas luzes – isso é costume de outro rito.
Mas como a boca se entorta conforme o hábito do cachimbo, infelizmente apareceu essa ordem hierárquica de "acendimento e apagar" luzes que hoje se encontra enraizado nos nossos rituais, ou seja, se tornou costume consuetudinário.
Destarte, na revisão que estou fazendo no ritual do 3º Grau, cuja qual irá para a plataforma do GOB RITUALÍSTICA em breve, ainda que não original, vou orientar que as luzes litúrgicas no grau de Mestre também sejam apagadas na ordem inversa da qual elas foram acesas.

T.F.A.

PEDRO JUK


JAN/2020

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