Em 28/09/2017 o Respeitável Irmão
Carlos Lunkes, Loja Tiradentes, 2.432, REAA, GOB-PR, Oriente de Marechal
Cândido Rondon, Estado do Paraná, formula a seguinte questão:
DÚVIDAS EM PROCEDIMENTOS
RITUALÍSTICOS - MESTRE DE CERIMÔNIAS
Na nova gestão de nossa oficina ocupo o
cargo de Mestre de Cerimônias e gostaria de poder contar com a ajuda do Irmão
para corrigir alguns costumes da nossa Loja no que diz respeito ao ritual.
Abaixo algumas dúvidas que tenho nesse
momento:
1 - É na Sala dos Passos Perdidos ou no
Átrio que devemos nos paramentar? Pois no livro de procedimentos ritualísticos
2009, diz que é no Átrio (Página 127, item 06) e no livro de procedimentos
ritualísticos 2016 (Página 136, item 06) que diz que é na Sala dos Passos
Perdidos.
Obs. Na página 13 do livro de procedimentos
ritualísticos 2016, novamente afirma que é no Átrio que os maçons revestem-se
de suas insígnias e paramentos.
Qual está correto?
2 - Quando organizo o cortejo, posso
nominar todos os cargos como oficiais ou devo nominar cada cargo?
3 - Quais os objetos que devem ficar
sobre o Altar do Venerável Mestre?
Obs. Hoje além do malhete, RGF, RI, a
Espada Flamejante e o Ritual para os trabalhos, temos um chapéu preto e uma
caveira.
4 - Em votações como devo pronunciar
corretamente quando:
Todos do quadro da loja aprovam?
A maioria aprova?
Alguns Irmãos aprovam e outros se
abstêm?
CONSIDERAÇÕES.
- Antes
da sessão é no átrio que o Mestre de Cerimônias reveste os Irmãos com as
suas joias e organiza o préstito para o ingresso no Templo. Já na Sala dos
Passos perdidos os Irmãos se paramentam (vestem os seus aventais), vestem
o balandrau se for o caso, assinam o Livro de Presenças e outros afins
relativos aos trabalhos maçônicos antes do ingresso no Templo.
Na próxima revisão dos Procedimentos Ritualísticos deixaremos isso mais
claro.
- Usualmente
o Mestre de Cerimônias comanda a seguinte ordem: Aprendizes, Companheiros,
Mestres sem cargo, Oficiais, Dignidades, Mestres Instalados e, por último,
o Venerável Mestre que é conduzido pelo Mestre de Cerimônias que vai à
frente (conduzindo-o).
Isso pode variar de acordo com quem estiver presente no momento e que
podem ser autoridades que desejem entrar em família. Contudo, o que deve ser
evitado por ser mera “firula” é o ato de se ficar nominando cargo por cargo.
- Sobre
o Altar ocupado pelo Venerável Mestre (o Altar não é propriedade dele) não
fica nenhuma caveira. Já o chapéu não interfere, até porque ele é previsto
para todos os Mestres Maçons em Loja do Terceiro Grau. Aliás, o correto no
REAA\ seria que o Venerável usasse chapéu em todas
as Sessões. Já em Loja de Mestre todos deveriam usar chapéu negro e
desabado.
No mais, fica sobre o Altar o que é previsto para os trabalhos como o
RGF, RI, rituais e congêneres, malhete, Espada Flamejante, material para o
expediente e demais coisas do gênero.
- Não
existe obrigatoriedade para que o Mestre de Cerimônia faça a contagem dos
votos para comunicação ao Venerável, entretanto se isso for costume na
Loja ele apenas menciona que a maioria é pela aprovação, ou não, sem a
necessidade de contar votos, até porque isso é irrelevante. O que importa
é o resultado.
Quem comunica a Loja e dá por aprovado ou não é o Venerável Mestre (isso
está previsto no RGF). Se o resultado for empate é do Venerável Mestre o
direito do voto de minerva (desempate).
Objetivamente, nas votações é suficiente que o Venerável Mestre proclame
o resultado sem necessidade de auxílio do Mestre de Cerimônias, resguardando-se
essa prática apenas para situações que realmente mereçam obter esse auxílio.
T.F.A.
PEDRO JUK
DEZ/2017.
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