Em 15/12/2018 o Respeitável Irmão Jorge Ângelo
Ribeiro, Loja Saldanha Marinho, 1.601, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba,
Estado do Paraná, solicita o seguinte esclarecimento:
FERRAMENTAS DO APRENDIZ
Gostaria de saber se o malho e o
cinzel devem estar próximos à pedra bruta, em todas as reuniões ritualísticas
do grau de Aprendizes?
CONSIDERAÇÕES.
Sim. Como ferramentas
do Aprendiz no Rito Escocês Antigo e Aceito, o Maço e o Cinzel fincam junto à
Pedra Bruta, não só nas reuniões do 1º Grau, mas em qualquer outro grau
simbólico subsequente.
Aliás, é muito natural
que as ferramentas alusivas a cada um dos três graus possam permanecer nos
lugares devidos em Loja, sem que careçam ser “escondidas”, pois elas não
revelam segredo a ninguém, já que o que interessa mesmo é o significado e o
alto valor moral que cada ferramenta representa, destacando-se que, compreender
esse significado e a essência de cada uma delas vai depender do grau alcançado
pelo Obreiro.
Embora não faça parte
da questão, eu gostaria de aproveitar a oportunidade para esclarecer que
originalmente, conforme a alegoria do REAA\, o Aprendiz detém apenas
o Maço e o Cinzel como suas ferramentas simbólicas de trabalho. Desafortunadamente
alguns rituais escoceses aqui no Brasil, que não os do GOB, mencionam a Régua
como ferramenta do Primeiro Grau, o que é um grande equívoco em se tratando do
simbolismo do REAA, pois nesse Rito a Régua é uma das ferramentas do
Companheiro Maçom – vide o que apresenta a sua Alegoria - onde é o Companheiro
que traz consigo, dentre outras, a Régua como ferramenta. É bem verdade que a Régua
é ferramenta do Aprendiz, porém noutro Rito, a exemplo do York que é de vertente
inglesa, mas não no REAA que é vertente francesa. É bom que se diga que podem
existir diferenças pontuais entre os ritos maçônicos, sobretudo pelo seu
arcabouço doutrinário e pelo seu berço cultural.
T.F.A.
PEDRO JUK
MAIO/2019
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