segunda-feira, 13 de maio de 2019

REAA - FERRAMENTAS DO APRENDIZ V


Em 15/12/2018 o Respeitável Irmão Jorge Ângelo Ribeiro, Loja Saldanha Marinho, 1.601, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, solicita o seguinte esclarecimento:

FERRAMENTAS DO APRENDIZ

Gostaria de saber se o malho e o cinzel devem estar próximos à pedra bruta, em todas as reuniões ritualísticas do grau de Aprendizes?

CONSIDERAÇÕES.

Sim. Como ferramentas do Aprendiz no Rito Escocês Antigo e Aceito, o Maço e o Cinzel fincam junto à Pedra Bruta, não só nas reuniões do 1º Grau, mas em qualquer outro grau simbólico subsequente.
Aliás, é muito natural que as ferramentas alusivas a cada um dos três graus possam permanecer nos lugares devidos em Loja, sem que careçam ser “escondidas”, pois elas não revelam segredo a ninguém, já que o que interessa mesmo é o significado e o alto valor moral que cada ferramenta representa, destacando-se que, compreender esse significado e a essência de cada uma delas vai depender do grau alcançado pelo Obreiro.
Embora não faça parte da questão, eu gostaria de aproveitar a oportunidade para esclarecer que originalmente, conforme a alegoria do REAA\, o Aprendiz detém apenas o Maço e o Cinzel como suas ferramentas simbólicas de trabalho. Desafortunadamente alguns rituais escoceses aqui no Brasil, que não os do GOB, mencionam a Régua como ferramenta do Primeiro Grau, o que é um grande equívoco em se tratando do simbolismo do REAA, pois nesse Rito a Régua é uma das ferramentas do Companheiro Maçom – vide o que apresenta a sua Alegoria - onde é o Companheiro que traz consigo, dentre outras, a Régua como ferramenta. É bem verdade que a Régua é ferramenta do Aprendiz, porém noutro Rito, a exemplo do York que é de vertente inglesa, mas não no REAA que é vertente francesa. É bom que se diga que podem existir diferenças pontuais entre os ritos maçônicos, sobretudo pelo seu arcabouço doutrinário e pelo seu berço cultural.


T.F.A.

PEDRO JUK


MAIO/2019

Nenhum comentário:

Postar um comentário