Em 18/12/2018 o Respeitável Irmão Flávio Augusto Batistela, Venerável
Mestre da Loja Solidariedade e Firmeza, 3.052, REAA, GOB-SP, Oriente de
Dracena, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:
COBRIDOR EXTERNO
Meu irmão, como deve se comportar o Cobridor
Externo. O ritual do GOB orienta que após a abertura da Loja, o mesmo deve
entrar e ocupar o seu lugar, no lado esquerdo da porta de entrada, do ponto de
vista de quem olha de fora para o Oriente. Após ele entrar, só sai para o
encerramento da Loja?
Porém, vejo em Lojas da GLESP, que quando algum
irmão vai sair do templo por algum motivo, o Cobridor Interno abre a porta, o
Cobridor Externo sai, fica lá fora, até que o irmão que precisou sair do templo
retorne. Como deve ser o comportamento do Cobridor Externo nesse sentido?
CONSIDERAÇÕES:
Independente
de quem esteja certo ou errado, o Obreiro do GOB em Loja do GOB segue inquestionavelmente
o que está previsto no ritual em vigência. No caso do REAA, no ritual do GOB o Cobridor
Externo permanece no átrio até o momento previsto, depois e ele ingressa e
permanece no seu lugar. Não há para ele nenhum ofício a exemplo do de
acompanhar Obreiro que deixa o Templo para posterior retorno.
À bem
da verdade, no rigor da ritualística, o Cobridor Externo deveria simplesmente
permanecer no Átrio durante toda a sessão, cabendo a ele afastar os não
iniciados das proximidades ou mesmo aqueles Irmãos que porventura não tenham
qualidade suficiente para ingressar.
Se
esse costume fosse seguido, certamente não haveria mais as desnecessárias
batucadas na porta do Templo dadas por aqueles que chegam atrasados à Sessão,
pois o Cobridor Externo estaria ali para manter a ordem.
Como
bem define o nome do seu cargo, ele é o Cobridor Externo, ou seja, aquele que
cobre externamente os trabalhos. Assim, me parece que não faz muito sentido ele,
a partir de um determinado momento ingressar no Templo e ali permanecer até o
final.
No
entanto, é assim que o Ritual do REAA do GOB prevê para esse oficial.
T.F.A.
PEDRO JUK
MAIO/2019
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