segunda-feira, 23 de setembro de 2019

QUALIDADE DOS ASSENTOS DOS APRENDIZES E COMPANHEIROS


O Respeitável Irmão André Malaman, Loja Filhos do Pelicano, 3.866, REAA, GOB-PR, Oriente de Cianorte, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão:

ASSENTO DOS APRENDIZES: CADEIRA OU BANCO?


Faremos as trocas de nossas cadeiras por outras novas e de acordo com o que diz o REAA. Pois bem, palavra aberta nas colunas e ao chegar no N, um irmão Aprendiz nos questionou se haveria alguma questão procedimental ou ritualística sobre os motivos de eles se sentarem em bancos de madeira, sem almofada, e, caso não houvesse objeção, para que fosse também realizada a cotação de cadeiras para os Irmãos Aprendizes e Companheiros. Não encontrei nenhuma peça de arquitetura que "imponha" que os referidos irmãos tenham que se assentarem em "bancos não confortáveis". Peço ajuda para que possamos dar uma resposta aos Aprendizes.

COMENTÁRIOS

Caro Irmão, sem dúvida você não encontrará – em bibliografia séria e confiável – esse absurdo que é o de usar assentos diferenciados (duros e desconfortáveis) para Aprendizes e Companheiros.
Infelizmente, cabeças guiadas pelo sadismo e completo desconhecimento de Maçonaria inventaram essa barbaridade com o fito de castigar e trazer desconforto aos nossos Irmãos que ocupam o topo das Colunas do Norte e do Sul no Templo.
Avalio esse absurdo como uma grande bobagem instituída por aqueles que não aprenderam que as nossas práticas são simplesmente simbólicas.
Pode notar que o Ritual não diferencia a qualidade e o conforto desses assentos em relação aos demais.
Assim, os assentos destinados aos Aprendizes e Companheiros que, como Irmãos merecem todo o nosso respeito, em nada se diferem dos demais que compõem as Colunas do Norte e do Sul.
A diferença única é de que os assentos dos Aprendizes ficam o mais próximo possível da parede Norte (topo), bem como a dos Companheiros o mais próximo possível da parede Sul (topo). Em síntese, a última fileira de cadeiras.
Reitero, em termos de qualidade e conforto não há nenhuma diferença dos demais assentos que compõem o mobiliário. Exclua-se o termo “banco” no sentido de ser um assento rústico e desconfortável, sobretudo porque não há nenhum ato penitencial na liturgia maçônica.


T.F.A.


PEDRO JUK


SET/2019

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