Em 20/06/2019 o Respeitável Irmão Valter Alves
Schmitz Neto, Loja Cidade Azul, 2.779, REAA, GOB-SC, Oriente de Tubarão, Estado
de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão:
TRANSFORMAÇÃO DE LOJA E AUMENTO DE SALÁRIO
Duas dúvidas...
1. Na transformação da Loja para graus
superiores, o Irmão Orador somente movimenta o Compasso e o Esquadro, ou também
faz a leitura do respectivo salmo?
Nós
sempre movimentamos o Esquadro apenas. Hoje nos falaram (não demonstraram onde
está escrito) que se lê também o salmo.
2. No telhamento para Elevação ou Exaltação,
os candidatos deixam o Templo. Depois de telhado, já pode permanecer no Templo
e assistir ao telhamento dos demais?
Nós
sempre fazíamos sair depois de seu telhamento, e ao estar concluído todos os telhamentos,
e a assembleia posicionar-se, é que todos retornavam juntos.
O Irmão
pode nos auxiliar me esclarecendo estas dúvidas?
CONSIDERAÇÕES.
Seguem comentários pertinentes:
1. Como na transformação da Loja de
Companheiro para Mestre, na transformação de Aprendiz para Companheiro o
procedimento também será completo, isto é o Orador é conduzido ao Altar, faz a
leitura em Amós, e transforma a posição dos instrumentos de acordo com o grau.
Por sua vez, o Mestre de Cerimônias expõe o Painel do Grau e as luzes litúrgicas
são acesas na forma de costume.
Note que no Ritual do 3º Grau, a
transformação de Companheiro para Mestre já obedece a essa sequência. O Ritual de
Companheiro está contraditório e incompleto, assim, nas orientações e
adequações que serão colocadas na plataforma do GOB RITUALÍSTICA, as mesmas já
trarão o procedimento completo (como descrito acima), devendo, portanto, ser seguido
por todas as Lojas da Federação.
2.
Conforme especifica a legislação,
Artigos 35 e 36 do RGF, os candidatos são submetidos ao exame de acordo com o
que a Loja preparou. Após as respostas e arguições o Templo é coberto aos
candidatos para que a Loja seja transformada e haja deliberação sobre o
assunto. Concluídos os afins, a Loja retorna ao grau de origem e os candidatos
são readmitidos nos trabalhos novamente ao tempo que são informados do
resultado do exame.
No caso de haver mais do que um
candidato, eu particularmente não vejo necessidade de que o Templo seja coberto
para que haja exame individual. Penso que é uma atitude desnecessária e diria,
até excesso de preciosismo. Assim, destaco o seguinte nessa situação: - cada
candidato responde perguntas apresentando os seus argumentos na presença dos demais.
O campo de instrução maçônica é vasto e a Loja pode preparar para cada
candidato um questionário diferenciado – penso ser isso mais rico do que ficar
cobrindo desnecessariamente aos outros examinados. A peça de arquitetura
(trabalho do grau) já terá sido examinada pela Comissão de Admissão e Graus,
portanto também não faz sentido esconder dos demais.
Sob esse enfoque é que na minha opinião
não é de boa geometria retirar obreiros do mesmo grau no momento do exame. Mais
completo seria que a Loja, através do Vigilante responsável pelas instruções,
preparasse provas individuais, já que matéria tem de sobra para que não haja coincidência
entre perguntas e respostas.
T.F.A.
PEDRO JUK
SET/2019
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