Em 01.12.2022 um Respeitável Irmão de uma Loja do REAA, GOB-MG, Estado de Minas Gerais, faz a pergunta seguinte:
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO
Pode em uma Sessão de Aprendiz, um Irmão Companheiro, apresentar um
trabalho do Grau de Companheiro?
Observação: na Loja não tinha Aprendiz, pois os que tinham foram elevados,
e para esse Irmão Companheiro aprofundar mais nos estudos do Grau, fez o
trabalho nesse Grau.
E por coincidência, justamente nessa Sessão apareceu 1 (um) Irmão
Visitante Aprendiz, e para não ficar sem trabalho, pedimos que o Irmão Aprendiz
cobrisse o templo. Está correto?
CONSIDERAÇÕES
Antecipadamente é bom que se diga que não se deve abrir uma Loja em um
grau e, sem transformá-la na forma prevista, tratar de assuntos inerentes a um
grau superior àquele que se está trabalhando naquele momento.
É absolutamente necessário que não se faça de uma sessão maçônica regular
algo como um "faz de conta".
Ora, nesse caso o mais natural seria que o trabalho pertinente ao 2º
Grau fosse apresentado em Loja de Companheiro e não em uma Loja do 1º Grau, mesmo
que não houvesse Aprendiz presente à sessão.
Agora, em Loja do 1º Grau “cobrir o templo” para um Irmão Aprendiz, seja
ele visitante ou não, para se apresentar trabalho do 2º Grau sem antes transformar
a Loja, é de fato uma boa trapalhada.
Ainda, no que diz respeito à expressão “cobrir
o templo”, quem sai do templo não é quem o cobre. Precisamos parar com esses
anacronismos. Quem cobre o templo é o Cobridor, portanto, que saiu é que teve
para si o templo coberto. No caso, se o Aprendiz cobrisse o templo, então ele
permaneceria no lugar do Cobridor e todos os demais, sem exceção, teriam que se
retirar – obviamente que isso não existe.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
ABR/2023
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