Em 22/08/2019
o Respeitável Irmão Hercule Spoladore, Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil, GOP
(COMAB), Oriente de Londrina, Estado do Paraná me envia questões a ele
remetidas pelo Irmão Darci Garrido
PÁLIO, ALTAR E ESTRELA FLAMÍGERA
Juk este Irmão Darcy me faz estas
perguntas. Repasso para você mais uma vez. Desculpe, mas você é a minha saída
nestas horas. Me sinto chateado de pedir mais este favor, mas é da sua área.
Pediria se puder em tirar algumas
dúvidas sobre procedimentos e posicionamentos em loja.
1- Ao formar o Palio, o bastão do
Mestre de Cerimônias fica por cima dos bastões dos Diáconos ou por baixo?
2- No ritual consta "Altar"
dos Vigilantes, pergunto porque altar? o certo não seria trono?
3- A Estrela Famígera ou Flamejante
fica acesa na sessão de Aprendiz? Ou só a acende no Grau 2 Companheiro?
Pode o Irmão me esclarecer estes
pontos?
CONSIDERAÇÕES.
- Formação
do pálio – Em se tratando de REAA∴,
originalmente nesse rito não existe formação de pálio, até porque os
Diáconos, como mensageiros no rito mencionado não portam bastões.
Infelizmente, alguns rituais trazem essa anomalia que fora herdada do cruzamento
de varas, comuns ao Craft inglês, acrescida da colocação do bastão do
Mestre de Cerimônias para se formar um pálio – algo inapropriado na
transmissão da Palavra.
Enxertos e cópias infelizmente ainda têm estado presentes em alguns
rituais do REAA. É o caso do pálio, figura inapropriada no escocesismo.
De qualquer maneira ele ainda é visto por aí. Ainda que anacrônico, o
mais comum de se ver é os Diáconos cruzando os bastões e o Mestre de Cerimônias
colocando, no ápice sobre o cruzamento, o seu bastão para formar o sobrecéu
portátil. Reitero, é o que se tem visto, embora inapropriado no escocesismo.
- Altar
ou trono – Nem uma coisa e nem outra. Vigilantes ocupam mesas e tomam
assentos em cadeiras. Trono é apenas o destinado ao Venerável Mestre que,
por sua vez, aí sim, ocupa o Altar.
- Estrela
Flamejante – Esse símbolo é objeto de estudo do Companheiro Maçom. De
origem pitagórica a estrela pentagonal é tida como uma luz intermediária.
Sob essa óptica ela é representada nos templos maçônicos como um astro flamejante
que fica entre o Sol no Oriente e a Lua no Ocidente. Por esse caráter
flamejante é que em alguns Templos ela aparece iluminada por uma luz
cálida. Alguns rituais até preveem o seu acendimento no Segundo Grau,
outros não. Assim, sob o aspecto do símbolo e como ornamento do
Companheiro, ela ficaria mais bem apropriada se iluminada fosse em Loja do
Segundo Grau.
T.F.A.
PEDRO JUK
NOV/2019
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