RESPOSTA - MARÇO/2017
Em 07/12/2016 o Respeitável Irmão Leonardo Pavani, Loja Perseverança e Fidelidade, 2.968, REAA, GOB-SC, Oriente de Araranguá, Estado de Santa Catarina, formula a questão abaixo.
HARMONIA
Levando em consideração a exigência do Ritual em não permitir inclusão de atos que nele não estão previstos, eu gostaria de saber como fica a Coluna da Harmonia e a execução de músicas na ritualística da sessão.
CONSIDERAÇÕES.
Pois é, essa seria uma boa pergunta para se fazer aos "fazedores de rituais", bem como aos tais "donos do ritual".
Eu diria simplesmente se esqueceram do Mestre de Harmonia, do seu ofício e da sua importância em determinados momentos da liturgia maçônica.
Isso para não mencionar certos grupos que se arvoram em discutir ritualística, mas sem conhecimento da doutrina do rito. Esses, geralmente estão preocupados é com os lugares no Oriente - a Harmonia passa despercebida; nem parece que ela existe.
Eu diria que em nome da tradição e dos usos e costumes da Maçonaria, a Coluna da Harmonia deveria ser respeitada e o ofício levado em consideração, pelo menos nos ritos que a admitem.
Essa exigência de não permitir atos previstos no ritual, precisa ser repensada, já que no próprio ritual o cargo desse oficial é previsto. Então como não admitir o seu ofício em Loja? É pura contradição, ou é uma decisão unilateral?
Essa é a oportunidade na qual se poderia perguntar: será que se esses ritualistas esquecessem alguma cadeira no Oriente destinada à pavonagem não haveria protestos pela sua inclusão imediata?
Deixo aqui a lembrança da tradição da Harmonia nos antigos rituais da Moderna Maçonaria - lá se encontra inclusive o cargo de Organista. A propósito, a música, uma das Sete Artes e Ciências Liberais da Antiguidade, é indiscutivelmente a sexta ciência e ela é parte integrante do estudo do Maçom.
T.F.A.
PEDRO JUK jukirm@hotmail.com
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