Em 24/04/2018 o Respeitável Irmão Thiers Antonio P. Ribeiro, Loja
Antonio Lafetá Ribeiro, REAA, GOMG - COMAB, Oriente de Montes Claros, Estado de
Minas Gerais, apresenta a questão que segue:
TRONCO DE BENEFICÊCIA NA SESSÃO PÚBLICA
Volto ao prezado Irmão,
solicitando o seu auxilio para o meu entendimento: Fizemos uma sessão pública
com ritual próprio (elaborado pela COMAB). Discordei do mesmo, pois acredito
que uma Sessão Pública, deve ser feita com o próprio Ritual de Aprendiz. A
berta
a Sessão ritualisticamente, na Ordem do Dia, são chamados os convidados
profanos para entrarem no Templo. O Venerável diz qual o tema a ser proferido e
o Irmão escalado fará a apresentação do seu trabalho. Após a fala do Irmão, o
Venerável pede para que se tenha o templo coberto aos visitantes, que serão
encaminhados ao Salão de Festas. Continua a sessão ritualisticamente até seu
encerramento.
A sessão com ritualística própria
(ritual do GOMG-COMAB): O Venerável diz: Os Irmãos fiquem de pé, pois vai
correr o tronco de beneficência. E isso é feito com a Loja cheia de visitantes
(Senhores, Senhoras, Crianças). O Irmão Hospitaleiro vai cumprir com o seu
dever.
ISSO É CORRETO, MEU IRMAO? -
Discordo totalmente. Peço esclarecer-me, por favor.
CONSIDERAÇÕES.
É como eu tenho dito, inventores é que não faltam
na Maçonaria.
Isso que o Irmão aqui relata é uma verdadeira
fanfarrice e uma agressão para a liturgia maçônica. Eu até me atreveria a dizer
que essa prática, realizada diante de convidados não maçons está mais para uma
atitude de “aparecer” do que de verdadeiramente praticar solidariedade.
Hilariamente os inventores dessa galhofa adoram mesmo é impressionar aqueles
que nem mesmo sabem o que está acontecendo.
É o que dá quando por um sistema ultrapassado são
nomeados pseudos ritualistas que nada entendem da tradição da Ordem. O
resultado disso são as invenções de procedimentos temerários. De pronto eles
inserem num ritual e a Obediência o adota. Consequentemente, em nome do que
está escrito, inescrupulosamente a bobagem é obrigada a ser cumprida. Isso é
mesmo lamentável!
Como atitude correta e tradicional, nas ocasiões em
que ocorrem essas sessões públicas, não se faz coleta do óbolo na presença de
convidados não iniciados, assim como dela eles também não participam.
É por isso que os convidados nas sessões públicas
ingressam (ou pelo menos deveriam ingressar) somente na Ordem do Dia, ocasião
em que o Venerável determina as providências necessárias. Cumprido o desiderato
para qual a sessão fora convocada, os não iniciados se retiram, encerra-se a
Ordem do Dia e, antes do encerramento dos trabalhos, privativos só para maçons,
o Tronco de Beneficência faz o seu giro.
Assim, isso nunca acontece na frente de convidados
não iniciados e ainda sem a “firula” de se colocar nessa ocasião os Irmãos em
pé para a coleta. Penso que alguém precisa alertar esses luminares que
inventaram essa barbaridade que essa prática é altamente incorreta.
T.F.A.
PEDRO JUK
JUNHO/2018
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