segunda-feira, 12 de agosto de 2019

COLUNA DA HARMONIA EM SESSÃO ORDINÁRIA DE CÂMARA DO MEIO


Em 26/04/2019 o Respeitável Irmão Weber Yagui, Loja Amor e Liberdade, 2.427, REAA, GOB-PR, Oriente de Ivaiporã, Estado do Paraná, apresenta a seguinte pergunta:

MÚSICA EM SESSÃO ORDINÁRIA DE MESTRE


Uma dúvida meu Irmão, em sessão ordinária de Mestre, como fica a harmonia? Pode colocar música?

CONSIDERAÇÕES.

Em Câmara do Meio não é apropriada execução de música. Atente-se para que mesmo em sessão ordinária, a Loja de Mestre não perde o seu caráter de consternação, pois a espinha dorsal do ritual se mantém, mesmo que nela não esteja contemplada a cena teatral de Exaltação. É bom que se diga que o texto que é lido na abertura do Livro da Lei, por si só traz o caráter de angústia e expiação.
Com o perfil envolvente da liturgia da sessão, muito bem representada pelo que se expõe o Painel do Grau, a harmonia musical não se coaduna muito com o ambiente.
Alguns ritualistas defendem que a harmonia musical poderia se adequar ao simbolismo do ambiente. Nesse sentido, alguns rituais até fazem menção à musica adequada, enquanto que outros nem a mencionam, provavelmente para manter o clima de neutralidade naquilo que diz respeito às crenças individuais.
Assim, o ambiente da Câmara do Meio simula a consternação pela perda de tão insigne M\. Pelo certo ou pelo duvidoso é que muitos rituais adotam simplesmente o silêncio como agente do respeito que a liturgia exige na sessão.



T.F.A.

PEDRO JUK


AGO/2019

2 comentários:

  1. Data vênia, como músico preciso discordar do nobre ritualista. É justamente nos momentos de consternação e angústia que a música tem um papel fundamental. Experimente assistir uma cena de dramaturgia sem o fundo musical e perceberás que a emoção da cena se esvai. A Música pode criar sentimentos, tendo importante espaço na câmara do meio ao contribuir para o ambiente de perda e complementar a liturgia. É óbvio que é preciso o devido cuidado como bem colocado e bom senso.

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    1. Concordo, mas justamente pelo viés do bom senso que as coisas por aqui às vezes se complicam. Sei perfeitamente que a música é uma das Sete Artes e Ciências Liberais e a harmonia é condizente com os trabalhos maçônicos. Como o consulente é do GOB e do REAA, sigo o ritual GOBiano, entretanto isso não me faz contrário à música na liturgia maçônica. O que eu não posso admitir são preferências tendenciosas. Obrigado pela sua visita e pela preciosa contribuição. Fraterno Abraço.

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