quinta-feira, 22 de agosto de 2019

REAA - COMO SEGURAR O MALHETE


Em 05/06/2019 o Respeitável Irmão Eduardo Gonçales, Loja Carlos Gomes, 1.598, REAA, GOB-SP, Oriente de São Paulo, Capital, pede o seguinte esclarecimento:

FORMA DE SEGURAR O MALHETE

 
Preciso de um auxílio dos seus conhecimentos do ritual. Nas trocas de malhetes, quando Ven\ estar em pé no Trono de Salomão ou fora, Ven\ tem que segurar o malhete com a mão direita, e apoiar sobre peito lado esquerdo, sempre que estiver aguardando, ou não se faz necessário esse procedimento?
CONSIDERAÇÕES.

  1. Em pé no seu lugar - Tanto o Venerável Mestre, bem como os Vigilantes, os mesmos deixam o malhete e compõe o Sinal de Ordem normalmente, como qualquer obreiro. Nessa ocasião é equivocado o costume de pousar o malhete no lado esquerdo do peito.
  2. Fora do seu lugar portando o malhete em pé e parado - Tanto o Venerável Mestre, assim como os Vigilantes, devem estar com corpo ereto e os pés em esquadria; o malhete estará empunhado pela mão direita na posição vertical e pousado no lado esquerdo do peito (na altura do ombro esquerdo) com as percussoras para os lados; o antebraço direito fica pousado horizontalmente na parte baixa do peito formando uma esquadria com o respectivo braço caído verticalmente e colado na parte direita do corpo; o braço esquerdo estará caído normalmente ao lado do corpo.
  3. Em deslocamento empunhando o malhete - Os titulares andarão normalmente, empunhando o malhete com a mão direita na posição vertical, cujas percussoras estarão voltadas para a frente e para trás. Antebraço direito horizontalmente à frente forma com braço uma esquadria. O cotovelo fica colado ao lado direito do corpo.
Essas orientações farão parte das condutas ritualísticas que irão para a plataforma do GOB RITUALÍSTICA junto a cada um dos três rituais simbólicos do REAA.


T.F.A.

PEDRO JUK


AGO/2019

4 comentários:

  1. Ir Prdro Juk, com esse trabalho de estar bem colocadas as orientações/ explicativas, todas as dúvidas encerrarão de vez.
    Tfa.
    Ir Robson Fidalgo Amui.

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  2. Mano Pedro,

    Excelente essa notícia de que haverá(ão) adento(s) com orientações das condutas ritualísticas que englobarão cada um dos três rituais simbólicos do R.·.E.·.A.·.A.·.

    E pensar que este hercúleo trabalho já poderia ter sido iniciado há mais de 5 (CINCO) anos, quando em 2013, fazendo o seu trabalho, o Irm.·. enviou mais de 200 propostas de provimentos ao Poder Central, cujo representante maior na época, ocupado com vaidades sem fim e com questiúnculas de reconhecimento e regularidade (se é que sabe até hoje a diferença existente entre estes termos), nem sequer se dignou a lhe responder (como desabafou o Irm.·. aqui: http://pedro-juk.blogspot.com/2017/06/circulacao-das-bolsas-primeiros-cargos.html).

    Ao contrário do merecido reconhecimento, o Irm.·. chegou a ser incluído em esdrúxulo procedimento de perseguição inquisitorial, assim como outros IIrm.·. escritores e livre investigadores na época também sofreram (v.g. IIrm.·. João Guilherme da Cruz Ribeiro e William Almeida de Carvalho).

    Mesmo sem conhecê-lo, mas ciente de sua experiência de pesquisador e escritor de livros, artigos, ensaios, membro correspondente da Loja Quatuor Coronati Nº 2076, etc., sempre defendi em nossa Loj.·., tanto a figura do Irm.·., quanto seu árduo trabalho, marcado pela coerência e correção de seus escritos (ainda que eventualmente pudesse eu ter em poucos momentos alguma divergência de entendimento), reconhecendo no Irm.·. o valoroso historiador e verdadeiro ritualista da corrente autêntica, cujas fileiras, graças ao Gr.·. Arq.·. do Univ.·., têm sido engrossadas por cada vez mais por IIrm.·. interessados pelo estudo sério e acadêmico da Maçonaria em seus aspectos histórico e filosófico (principalmente em cursos de especialização em Maçonologia, que tive a grata a oportunidade de concluir).

    Quanto à sua pessoa, gostaria novamente de dar testemunho de um episódio em que o Irm.·., em digna atitude de humildade, ao responder uma segunda consulta sobre um mesmo tema no extinto JB News, explicitamente disse que havia errado na resposta anterior, tendo mudado de opinião justamente por ter aprofundado o estudo em questão, o qual infelizmente não me recordo sobre o que era. Essa atitude do Irm.·. me marcou muito, sendo que ao divulgar a sua resposta a outros IIrm.·. fiz questão de ressaltar essa rara qualidade.

    Por fim, vou lhe enviar um e-mail com uma análise jurídico-maçônica que fiz, a qual acredito ter reflexos na ritualística, como forma de eventualmente contribuir com seu trabalho. A propósito, fico feliz de ter podido contribuir quando falamos sobre o art. 217 do RGF aqui http://pedro-juk.blogspot.com/2019/06/visitante-de-outro-rito-iii.html, tendo visto que incluiu esta observação no item 152 das orientações/explicações/correções do GOB Ritualística.

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    1. Agradecido pelas palavras Respeitável Irm. Ricardo. De fato é uma luta. Como dizia o poeta é preciso ter raça, é preciso ter gana. Com todo o trabalho que tenho realizado, sobretudo agora nos nossos rituais, ainda encontro os críticos do "está escrito". De fato, eu não consigo entender como determinadas "eminências" conseguem praticar ritualística (pelo menos eles assim acham) sem saber o que estão fazendo, isso ao ponto de nos seus entendimentos se escorarem em divagações e anacronismos. Ainda tem a turma do "eu tenho rituais antigos", mas não entendem esses que essa pode ser uma antiguidade supérflua e sem nenhuma base que sustente os seus conteúdos. E assim corre a humanidade maçônica. Um dia desses, quando escrevi que o Pavilhão Nacional é a autoridade dentro do Templo, fui interpelado por alguém que me disse: ora, a Bandeira é só um pedaço de pano e não uma autoridade! E o gajo ainda continuou: "nunca ouvi uma coisa dessas" (como querendo dizer: uma besteira dessas). Daí é para se pensar: O quê estou eu fazendo aqui?

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