Em 15/04/2019 o Respeitável Irmão Benone Rodrigues de Farias, Loja
Tiradentes, 2.530, REAA, GOB-SE, Oriente de Aracaju, Estado de Sergipe,
apresenta a seguinte questão:
PARAMENTOS DO PRIMEIRO VIGILANTE
Meu
irmão Pedro Juk, sou um leitor assíduo de suas matérias e recorro para sanar
dúvidas; dentre elas: "Como deve se trajar o 1º Vigilante, e como devemos
nos reportar a ele, quando na substituição eventual do Venerável Mestre"?
CONSIDERAÇÕES.
Pois é meu Irmão, esse é
o resultado dessas inapropriadas criações - uma delas, a de distinguir
paramentos dos Vigilantes dos demais.
Rigorosamente, o correto seria
que os Vigilantes, no REAA, não utilizassem paramentos diferenciados, principalmente
a utilização de punhos.
Temos um grave problema
com os inventores, pois esses inventam e não se dão conta que ao mesmo tempo também
criam um problema que inevitavelmente aparecerá logo adiante.
Devida essa situação, se
o Venerável Mestre estiver ausente e o Primeiro Vigilante o substituir, este o
substitui usando os seus próprios paramentos, não os do Venerável Mestre, mas
veste a joia do Venerável para distingui-lo como o Venerável ad hoc da Loja. A propósito a joia
distintiva do Venerável Mestre, assim como a dos Vigilantes, é uma joia “móvel”
podendo, portanto, nos momentos precários, também ser usada pelo substituto
legal.
Desse modo,
sucessivamente o Segundo Vigilante substitui o Primeiro e o Segundo Experto
substitui o Segundo Vigilante. Todos assumem com os seus paramentos, trocando
apenas as joias.
Cabe comentar que o
inventor desses paramentos diferenciados para os Vigilantes não pensou nas
diversas situações que poderiam ocorrer na falta e substituição dos titulares. Parece
que também alguém esqueceu que historicamente o substituto do Venerável sempre
foi o Primeiro Vigilante, isso desde os temos operativos.
E assim caminham os gênios
criadores, inventando coisas que não servem para nada, senão para aumentar os
problemas que já não são poucos.
O resumo dessa ópera é esse:
Mestre Instalado no REAA que originalmente não possui instalação e, como se isso
não bastasse ainda “arrumaram” paramentos exclusivos para os Vigilantes. Assim,
basta faltar um deles para que a sua substituição se torne “mais um problema”.
Coisas dos latinos.
T.F.A.
PEDRO JUK
AGO/2019
Vdd meu irmão, em muitas lojas os vig.'. utiluzam de parâmentos, e quando forem visitar outras lojas, será que usaram paramentos de vigilantes, criaram uma confusão para irmãos que não fazem esse uso em sua loja.
ResponderExcluirÉ só coisa improdutiva e que não soma nada, além de confundir e dar mais despesas para aquisição desses paramentos que, cá entre nós, não servem para nada.
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ResponderExcluirCom toda razão, Irm.·. Pedro.
ResponderExcluirCobre-se a cabeça e descobre-se os pés.
A mim, particularmente, acredito que mesmo a solução de cada um (1º e 2º VVig.·.) usar os "seus" paramentos criaria outra antinomia que é o Ven.·. ad hoc (1º Vig.·.) ostentar a jóia de Ven.·. (esquadro) ao mesmo tempo em que usaria avental e punhos que têm níveis bordados/aplicados. O mesmo se daria com o 1º Vig.·. ad hoc (2º Vig.·.) que estaria com paramentos com prumos e usando a jóia do 1º Vig.·. (nível).
Penso, salvo melhor juízo, que o melhor seria se definir oficialmente que em qualquer das situações de precariedades, o Irm.·. que estiver ocupando o cargo ad hoc (precário) usa o "seu" avental de mestre e não usa os punhos. A justificativa para este pensamento está no argumento de que o avental e os punhos dos vigilantes são "componentes" da investidura do cargo, não sendo possível a sua utilização por quem não foi investido nele, que é justamente a mesma justificativa dada para corretamente negar o uso do avental e punhos do Ven.·. a quem o está substituindo. Penso que se inventaram punhos e avental diferenciados para os VVig.·., então que se aceite que estes sejam tratados da mesma forma que o avental e punho do Ven.·., ou seja, que todos sejam privativos daqueles que respectivamente foram investidos nos cargos.
Com isso resolve-se o problema e ainda de quebra ensina humildade para aqueles que acham que o importante são avental e punhos e não a própria jóia móvel do cargo, resgatando a sua importância tradicional, a qual, por si só, já ostenta o peso da responsabilidade do cargo que se está exercendo precariamente.
É isso meu Irmão. Agradeço os comentários e sua visita.
ExcluirUma dúvida, para substituir o VM, não deveria ser um mestre que já tivesse passado pela Cerimônia de Instalação? No Rito de York o substituto do VM é o PMI, o mestre instalado que acabou de passar o cargo de VM.
ResponderExcluirRito de York é Rito de York, Escocês é Escocês. Ritos de Origem francesa, no arrepio da tradição, nem possuem instalação.
ExcluirAlém do mais, historicamente, muito, mas muito antes da existência de Ritos, o Primeiro Vigilante sempre foi o substituto imediato do Mestre da Obra. Os ritos é que começaram a criar regras. Obrigado pelo comentário e pela visita.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNum pensamento um pouco controverso, defendo a posição de que uma vez instalado, instalado é. Tanto que na reassunção do cargo de Venerável Mestre não há uma reinstalação e sim uma reafirmação dos juramentos.
ResponderExcluirEntão o que define e o reconhece o venerável mestre em exercício é a joia do cargo e punhos, já que por sua vez o mestre instalado, mesmo não ocupando cargo no momento, pode usar o seu avental de mestre instalado para que assim tenha assento no Oriente pelo seu lado direito, lugar que lhe pertence por direito.
Osvaldo Carvalho Júnior MI. CIM 123354
Opa! Faltou concluir. Im casu, um mestre não instalado, poderá exercer o posto de VM, com fins administrativos, porém não poderá exercer um sagração, tampouco participar de uma consagração.
ResponderExcluirSó para lembrar, muito mais antigo e tradicional que instalação (que por sinal nem existe no puro escocesismo) é o de que o Vigilante é o verdadeiro substituto do Venerável. Repito, instalação no escocesismo é enxerto. Ficamos por aqui. Obrigado pela visita.
ExcluirExcelente este debate meus irmãos.
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