Em 10/09/2019 o
Respeitável Irmão Maurício Hernandez, Loja Cavaleiros do Tempo, 2.664, REAA, GOB-GO,
Oriente de Rio Verde, Estado de Goiás, solicita o seguinte esclarecimento:
PORTADOR DE COMENDA
Outra dúvida, se
houver um membro numa sessão ordinária que seja possuidor de comenda D. Pedro
I. SAPIENTÍSSIMO; o mesmo deverá por obrigatoriedade ser citado pelos irmãos
que pedirem a palavra?
Ele deverá
sentar-se à direita do Venerável Mestre?
CONSIDERAÇÕES.
No GOB, o que regulamente a ocupação das duas cadeiras de honra é o
Decreto 1469/2016 de 12/02/2016 que dispõe sobre o assento ou ocupação ao lado
do Venerável Mestre.
Destaque-se que o Decreto 1469 menciona apenas duas
cadeiras de honra, uma à direita e outra à esquerda do Venerável Mestre. Com
base nisso não se admite a colocação de mais do que duas cadeiras junto ao
trono. Outras autoridades ocupam lugar abaixo do sólio. A única situação em que
pode aparecer uma terceira cadeira de honra é se na ocasião estiverem presentes
os dirigentes dos três poderes maçônicos do GOB/PODER CENTRAL – Executivo,
Legislativo e Judiciário.
Ainda, relacionado ao Decreto 1469/2016 e a ordem de precedência de
ocupação das cadeiras, vide o Regulamento Geral da Federação no seu Artigo 219.
Não há obrigatoriedade de se nominar nenhuma autoridade quando alguém,
ao fazer uso da palavra, protocolarmente se dirigir à Loja. Na oportunidade, menciona-se
da seguinte forma: "Luzes da Loja, Autoridades presentes, meus Irmãos".
Só isso basta, entretanto, se for desejo do usuário da palavra, ele pode mencionar
as Luzes, uma a uma (Venerável Mestres e 1º e 2º Vigilantes) e também eleger a
mais alta autoridade presente para, em nome dela, se dirigir às demais.
Nisso tudo, o que não é recomendável é o excesso de preciosismo e a perda
de tempo ao se ficar nominando autoridades e cargos individualmente. Esse é um
costume retrógrado e não soma nada à beleza da sessão, ao contrário, esgota é a
paciência dos outros.
Assim, embora não proibido, não há obrigação de se citar
"nenhuma" autoridade ou portador de título de recompensa ao se fazer
o uso da palavra.
Concluindo, não me canso de dizer que a Maçonaria é uma escola de humildade.
Não há necessidade de exaltar cargos e condecorações. Com respeito à merecida
distinção, autoridades e portadores de títulos e comendas em destaque já ocupam
lugar no Oriente, o que numa escola de virtudes parece ser o suficiente.
T.F.A.
PEDRO JUK
DEZ/2019
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