Em 27/08/2019 o Respeitável Irmão Augusto Gonçalves Martins, Loja Estrela
Rioverdense, REAA, GOB-GO, Oriente de Rio Verde, Estado de Goiás, apresenta a
questão abaixo:
TELHAMENTO E O VISITANTE DESCONHECIDO
No texto você diz “Não
sendo do Quadro e desconhecido o retardatário deverá passar pelo telhamento
completo (sinais, toques e palavras) no átrio, o que será executado pelo
Segundo Experto, inclusive remetendo seu documento de identificação maçônica ao
Orador para a competente verificação”. Ou seja, o Segundo Experto já terá
executado o telhamento quando o Irmão atrasado ingressar.
Mas surge a dúvida
porque na sequencia o texto diz: “Feitas as devidas averiguações e desde que
o que pede ingresso possui grau suficiente para assistir o trabalho, ser-lhe-á
então franqueado o ingresso na Loja pela Marcha do Grau e pelo questionário
de telhamento tradicional. Nessa oportunidade, por ordem do Venerável, o
Mestre de Cerimônias, portando o bastão, conduz o retardatário. Enquanto o protagonista
executa a Marcha e se submete ao questionário, o Mestre de Cerimônias
aguarda ordem na Coluna do Norte para conduzir o Irmão ao lugar devido.”
Se o Segundo
Experto já executou o telhamento, o Irmão atrasado passará novamente pelo
referido questionário após a marcha do grau?
CONSIDERAÇÕES.
Caro Irmão, observe que são dois procedimentos distintos. O primeiro é o
da legalidade, ou seja, primeiro ver se o que se apresenta pedindo ingresso é mesmo
um Irmão. Assim, o Segundo Experto vai ao lugar apropriado, antes do visitante
entrar e o submete ao exame (telhamento).
Sendo o mesmo satisfatório, constata-se então a sua regularidade sob ponto
de vista legal, o que ocorre quando o Orador se certifica se a documentação
está nos conformes.
Assim, cumprida essa etapa, estando tudo nos conformes e possuindo grau
suficiente, o visitante é autorizado a ingressar "formalmente" no templo,
ou seja, pela Marcha do Grau, saudação às Luzes da Loja e submissão ao questionário.
É pelo questionário que o visitante, perante a assembleia, informa de onde vem,
etc., etc., até o momento em que ele pede lugar dentre os demais na Loja.
Assim, convencionalmente o Venerável concede o lugar e pede ao Mestre de
Cerimônias que o conduza apropriadamente (essas são as praxes da formalidade e
não propriamente de um exame completo).
Entenda-se que esse questionário é um artifício da formalidade e não
pode ser entendido como um telhamento completo. É sabido, pois, que o exame que
autorizou o seu ingresso ocorrera antes da entrada formal.
Em Maçonaria, enquanto algumas ações exprimem ações literais, outras,
entretanto, exprimem ações figuradas. A despeito de que ainda existem as
esotéricas.
P.S. – Esses são
procedimentos para visitantes desconhecidos.
T.F.A.
PEDRO JUK
DEZ/2019
Bom dia. E qnt aos visitantes dos ritos que não possuem telhamento? Cobraria-se as documentações, palavra semestral e os sinais, toques e palavras?
ResponderExcluirPela complexidade de procedimentos e ritos, cada caso é um caso. Obviamente que há Irmãos experientes que sabem tratar da questão. Não há como enumerar todas as possibilidades. Especialmente, Irmãos visitantes devem chegar com antecedência para sanar questões a respeito se elas houverem. T.F.A.
ExcluirMeu querido irmão, no REAA, na falta do 2° Experto e não havendo a ocupação do cargo de 1° Experto em uma sessão que tenhamos poucos membros do quadro, quem faz o Telhamento ao Visitante não conhecido dos irmãos? Seria o Mestre de Cerimônias? TFA. Morel, ARLS "Justiça e Amor, 799", Bebedouro/SP, REAA.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPois é, se houvesse Cobridor Externo a postos isso seria resolvido de imediato. Na falta dos Expertos,cabe essa incumbência ao Mestre de Cerimônias. Obrigado pela visita.
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