O Respeitável Irmão Norberto Berrio Sgobbi, Assessor Distrital do
GOB-SP, apresenta as questões seguintes pertinentes ao REAA:
INGRESSO E SAÍDA DO TEMPLO.
Duvida de alguns Irmãos
que não encontrei na Ritualística do GOB e nem no nosso então Ritual de 1º grau
REAA:
Quando estamos na
sala dos PP∴ PP∴ e estamos prestes a entrar, como se deve ser feito o cortejo, duas
filas? Se sim quem fica à esquerda e quem fica à direita?
A Segunda dúvida é
quando se termina a sessão e se deve fazer a saída inversa da entrada, deve se obedecer
a isso com a saída primeira do Venerável Mestre, ele descendo pelo lado direito
do Oriente? Também devemos todos obedecer a circulação no sentido do relógio?
CONSIDERAÇÕES.
Não é da sala dos PP∴ PP∴ que se organiza o préstito, mas no Átrio. Na sala dos PP∴ PP∴ os Irmãos se preparam par aos
trabalhos (vestem suas alfaias, assinam o livro de presenças, etc.).
No Átrio é onde se organiza o préstito. Ali, no máximo o Mestre de
Cerimônias distribui os colares com as joias do cargo.
Tudo pronto e todos revestidos das suas insígnias segue-se o que
menciona o Ritual em vigência - páginas 43 e 84 - sessão ordinária e magna
respectivamente. Do mesmo modo o que prevê os itens 32 e 33 do Sistema de
Orientação Ritualística disponível na plataforma do GOB RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/
amparado pelo Decreto 1784/2019 do Grão-Mestre Geral.
Assim, o ritual menciona: "AApr∴ e CComp∴ guardando os
respectivos lados de suas CCol∴, os MMest∴ e OOfic∴, cada qual no lado dos seus lugares (os grifos são meus)
...". Desse modo, as duas filas se formam conforme a disposição dos
lugares no Templo, levando-se em conta que o recinto se divide, a partir de um
eixo central imaginário em lado direito e esquerdo (sob o ponto de vista de
quem entra). Ao centro, entre as duas fileiras, e na retaguarda, o Venerável
Mestre se coloca. Seguindo essa ordem, sob a coordenação do Mestre de
Cerimônias, todos ingressam e se dirigem diretamente para os seus lugares
(ainda sem circulação). O Metre de Cerimônias ingressa conduzindo (indo à frente)
o Venerável Mestre.
No que diz respeito à retirada do Templo "na ordem inversa",
isso não quer dizer formação de préstito, mas a saída de cada um diretamente do
seu lugar, sem circulação, na ordem contrária da entrada. Sai
então por primeiro o Venerável Mestre, Mestres Maçons Instalados, etc., etc. - ritual
menciona nas páginas 81 e 163 que a saída será na ordem inversa a da entrada.
Ainda existe uma particularidade para ser considerada. Conforme especifica
o Sistema de Orientação Ritualística em http://ritualistica.gob.org.br/, itens
73 e 164, os últimos a deixarem o recinto serão: o Cobridor Externo, que fica
junto à porta no lado Norte; o Mestre de Cerimônias, por ser quem dirige a
saída dos Irmãos e, por último, o Cobridor Interno que fecha a porta do Templo
e guarda a chave no lugar seguro. Note que após o encerramento dos trabalhos, diferente
da entrada, o Venerável Mestre sai sem ser conduzido pelo Mestre de Cerimônias.
Quanto à circulação, ela não existe para a retirada do Templo após o
encerramento. À medida que os Irmãos deixam seus lugares eles o fazem indo diretamente
em direção à porta, isto é, sem circulação, pois a Loja está
fechada.
Há que se notar que o mesmo ocorre na entrada, oportunidade que os
Irmãos, ao adentrarem se dirigem diretamente para os seus lugares (sem
circulação).
É oportuno mencionar que a circulação horária somente se inicia na Loja
a partir do momento em que o Venerável Mestre solicita ajuda dos Irmãos para
abrir a Loja – vide item 35 na plataforma do Sistema de Orientação Ritualística.
A questão de o Venerável deixar o trono não se trata de circulação, pois
no Oriente ela não existe. O que ocorre é o costume de se ingressar no sólio pelo
lado Norte do Altar e dele sair pelo lado Sul (de quem do Ocidente olha para o
Oriente). Assim, em retirada do Templo após o encerramento dos trabalhos,
geralmente o Venerável sai do sólio pelo lado Sul e se dirige para a saída
passando pela Coluna do Sul. Reitero, isso é costume, não regra litúrgica.
Dando por concluído, é bom que se diga que tanto a entrada para abertura
dos trabalhos como a saída do Templo após o encerramento não são atos de
liturgia iniciática, senão um costume que objetiva padronização de
procedimentos ritualísticos.
T.F.A.
PEDRO JUK
DEZ/2019
E quanto o ingresso para abertura e saída dos Deputados, tanto Estadual e Federal?
ResponderExcluirQuestões sobre Maçonaria só respondo se me encaminhada primeiro por e-mail.
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