Em
25.09.2019 o Respeitável Irmão Vanderlei Chitolina, Loja Luz das Águas, 3.563,
REAA, GOB-SC, Oriente de Corupá, Estado de Santa Catarina, solicita
esclarecimentos.
TRABALHO NA PEDRA CÚBICA
Tivemos
sessão Magna de Elevação e duas dúvidas surgiram:
1º)
referente a como deve ser o trabalho na pedra Cúbica? No primeiro grau, tem a
descrição de como é feito o primeiro trabalho do Aprendiz, porém no de Companheiro
não encontrei. Como exatamente deve ser esse trabalho, como se dá as devidas
“pancadas” você poderia nos clarear essa dúvida?
2º)
E também, ali no ritual comenta para o que o 2º Vigilante, ensine os passos do
grau. Como seria esse procedimento? Somente os passos do segundo grau? Ou, os
passos do primeiro e em ato contínuo os passos do segundo grau, ou ainda, se
faz a marcha completa, com sinal? Ali me parece meio vago os dizeres que ali
estão... Desde já agradeço e o parabenizo pelo seu Blog... e sua dedicação nos estudos.
CONSIDERAÇÕES.
Conforme
especifica o item 113 do Sistema de Orientação Ritualística que aplica
instruções e adequações para o Ritual de Companheiro do REAA, amparado pelo
Decreto 1784 do Grão-Mestre Geral, plataforma do GOB RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/
seguem os apontamentos:
- De acordo com o
Sistema de Orientação Ritualística é o Mestre de Cerimônias que ensina o
primeiro trabalho ao Companheiro, o que é correto pois o 2º Vigilante é o
instrutor dos Aprendizes. Diante da Pedra Cúbica o Companheiro se ajoelha
do mesmo modo como se ajoelhou para prestar seu o juramento e em seguida, com
o maço dá sobre a mencionada pedra as pancadas do Grau – vide as
orientações completas no item 113 acima mencionado.
Destaque-se que o
Companheiro não usa mais o cinzel. Iniciaticamente significa que ele, por possuir
mais conhecimento, tem o controle necessário ao ajustar a pedra na elevação das
paredes. Assim, ao nela bater ele demonstra ter discernimento para golpeá-la
com prudência, evitando assim o seu esfacelamento. Em linhas gerais o ato
litúrgico demonstra o preparo que o Companheiro possui devido os seus anos de
estudo (número igual ao das viagens na Elevação).
- Do mesmo modo,
conforme o item 113 do Sistema de Orientação Ritualística, é o Mestre de
Cerimônias que ensina os passos do grau (Marcha). Assim, depois de ter
realizado o seu primeiro trabalho na Pedra Cúbica o Companheiro é
conduzido entre Colunas para ali aprender a Marcha.
Entenda-se que a Marcha
do 2º Grau se inicia com a do Aprendiz, seguida dos demais passos de tal modo
que sua quantidade (passos) seja igual à idade simbólica do Companheiro. Executa-se
a Marcha com o Sinal de Ordem composto – primeiro o de Aprendiz e depois o de
Companheiro. Nessa oportunidade, ao final, diferente da entrada formal, o
protagonista não precisa saudar as Luzes da Loja. Melhores esclarecimentos
podem ser encontrados no item 113 anteriormente mencionado.
Concluindo, reitera-se que o Sistema de
Orientação Ritualística é para aplicação imediata sobre os Rituais. O Decreto 1784/2019
que lhe dá sustentação encontra-se publicado no Boletim Oficial do GOB sob o nº
31 de outubro de 2019. Para acessar a plataforma do GOB RITUALÍSTICA tenha em
mãos o GOB CARD, o CIM e a Palavra Semestral.
T.F.A.
PEDRO
JUK
DEZ/2019.
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